X-Files. A Pirâmide perdida
Mais uma peça foi encaixada no imenso e intrincado quebra- cabeça da história da civilização egípcia: conseguiu- se na semana passada, finalmente, a identificação do nome do faraó ao qual pertence uma das mais misteriosas pirâmides, erigida há cerca de quatro mil anos - trata-se do faraó Menkauhor.
Na verdade, sabia-se da existência dessa construção, tão-somente através de documentos, desde 1842, quando o pesquisador alemão Karl Richard Lepsius a descreveu no Egito classificando-a apenas como "pirâmide sem cabeça" devido ao fato de ela não possuir o topo característico desses monumentos e, além disso, não guardar nenhuma identificação sobre o seu faraó – era chamada pelo número XXIX. Com o passar do tempo a areia do deserto voltou a cobri-la e sobre ela restavam apenas os relatos legados por Lepsius. Agora, após décadas de escavações, a sua base suntuosa foi novamente revelada ao mundo e chegou-se ao nome de Menkauhor.
Os pesquisadores seguiram o princípio de que toda obra guarda os traços do artista que a fez - e foi assim que uma equipe de arqueólogos liderada pelo cientista Zahi Hawass, chefe do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, revelou o nome do faraó. Segundo Hawass, o estilo da construção é que permitiu cravar o nome.
Na entrada de uma das câmaras da pirâmide há pedras de granito vermelho, típicas das obras daquele período. Existe também uma câmara de enterro, a tampa de um sarcófago e um bloco de pedra calcária branca. "Isso é característico da época de Menkauhor", diz Hawass. "Nunca sabemos quais segredos as areias do Egito ainda escondem e eu acredito que haja mais pirâmides e faraós a serem relacionados. Mas, no momento, já estou bastante eufórico com a nossa recente descoberta."
PISTA Em cada pirâmide, um detalhe que remete ao passado egípcio
Tanta alegria se explica. O faraó Menkauhor é considerado um dos mais misteriosos do Egito e há pouquíssimos registros de sua existência: algumas inscrições em túmulos e uma pequena estátua de alabastro, sua única representação artística. Segundo historiadores, Menkauhor foi o sétimo imperador da quinta dinastia egípcia e seu nome significa "Eternas são as almas de Ré".
Ele governou por oito anos e foi o último rei a construir um templo solar. A quinta dinastia foi a penúltima do próspero Império Antigo, período em que foram construídas as famosas pirâmides de Gizé. Para se ter uma idéia do quão remota é a época de sua pirâmide, basta lembrar que o mais famoso imperador egípcio, Tutancâmon, pertenceu à 18a dinastia - ou seja, nasceu mais de mil anos depois de Menkauhor.
http://www.jornallivre.com.br/166827/o-fim-do-misterio-arqueologos-encontram-piramide-perdida.html
foto:
http://lineupdth.blogspot.com/2008/09/especial-pirmide-perdida-history.html
Na verdade, sabia-se da existência dessa construção, tão-somente através de documentos, desde 1842, quando o pesquisador alemão Karl Richard Lepsius a descreveu no Egito classificando-a apenas como "pirâmide sem cabeça" devido ao fato de ela não possuir o topo característico desses monumentos e, além disso, não guardar nenhuma identificação sobre o seu faraó – era chamada pelo número XXIX. Com o passar do tempo a areia do deserto voltou a cobri-la e sobre ela restavam apenas os relatos legados por Lepsius. Agora, após décadas de escavações, a sua base suntuosa foi novamente revelada ao mundo e chegou-se ao nome de Menkauhor.
Os pesquisadores seguiram o princípio de que toda obra guarda os traços do artista que a fez - e foi assim que uma equipe de arqueólogos liderada pelo cientista Zahi Hawass, chefe do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, revelou o nome do faraó. Segundo Hawass, o estilo da construção é que permitiu cravar o nome.
Na entrada de uma das câmaras da pirâmide há pedras de granito vermelho, típicas das obras daquele período. Existe também uma câmara de enterro, a tampa de um sarcófago e um bloco de pedra calcária branca. "Isso é característico da época de Menkauhor", diz Hawass. "Nunca sabemos quais segredos as areias do Egito ainda escondem e eu acredito que haja mais pirâmides e faraós a serem relacionados. Mas, no momento, já estou bastante eufórico com a nossa recente descoberta."
PISTA Em cada pirâmide, um detalhe que remete ao passado egípcio
Tanta alegria se explica. O faraó Menkauhor é considerado um dos mais misteriosos do Egito e há pouquíssimos registros de sua existência: algumas inscrições em túmulos e uma pequena estátua de alabastro, sua única representação artística. Segundo historiadores, Menkauhor foi o sétimo imperador da quinta dinastia egípcia e seu nome significa "Eternas são as almas de Ré".
Ele governou por oito anos e foi o último rei a construir um templo solar. A quinta dinastia foi a penúltima do próspero Império Antigo, período em que foram construídas as famosas pirâmides de Gizé. Para se ter uma idéia do quão remota é a época de sua pirâmide, basta lembrar que o mais famoso imperador egípcio, Tutancâmon, pertenceu à 18a dinastia - ou seja, nasceu mais de mil anos depois de Menkauhor.
http://www.jornallivre.com.br/166827/o-fim-do-misterio-arqueologos-encontram-piramide-perdida.html
foto:
http://lineupdth.blogspot.com/2008/09/especial-pirmide-perdida-history.html
1 comentário:
não si quem irá ler este comentário, mas tenho informações quase certas de que esta pirâmide possui um segredo incrível. um dispositivo em algum lugar dos subterrâneos da pirâmide liberam um grande segredo, guardado por milênios, agora está na hora de descobri-lo.
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