segunda-feira, 12 de março de 2012

Chivukuvuku nas atenções do SINSE


Lisboa – O Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE), preparou um “task force” que há cerca de 10 dias que acompanha o processo de lançamento público, do projecto político de Abel Chivukuvuku, marcado para Quarta-feira (14), no Hotel Alvalade em Luanda. A cadeia de processamento e recolha de dados do “task-force”, é coordenada por um alto funcionario do SINSE, Mateus Vilembo, com as funções de Director de Apoio Técnico Operativo o SINSE e que conta com o suporte de um outro quadro, Mateus Sipitali, ex-delegado desta instituição no Huambo.

Fonte: Club-k.net
Regime tenciona por agentes infiltrados
Para o dia do lançamento da coligação de Abel Chivukuvuku, a CSN - Convergência de Salvação Nacional, o SINSE conta despachar para o hotel Alvalade, operativos que tem a missão de acompanhar as intervenções e proceder a gravação da actividade política.

Por outro lado, Abel Chivukuvuku que já foi chefe adjunto dos Serviços de Inteligência Militar da UNITA tem a seu dispor quadros habilitados ao assunto. Em razão de tal, uma equipa que com ele trabalha, e que denota estar atenta, planeia por exemplo, chegar ao local antes da sua chegada para detectar eventuais introdução de aparelhos de captação de song e ao mesmo tempo proceder na hora da actividade com a gravação em vídeo dos presentes e registrar em fotografias.

Embora, o SINSE, na sua definição estatutária (artigo 10º do seu estatuto orgânico) se define como órgão apartidário, a sua pratica tem mostrado ao contrario, inclinando-se para partidarismo em favor do MPLA.

O partido ao qual o SINSE presta mais atenção é a UNITA cuja o trabalho é na ordem da subversão ou criar dificuldades. Em finais d 2011, quando este partido convocou uma manifestação para protestar contra a aprovação da lei eleitoral que violava o artigo 107 da constituição, circulou que o SINSE havia preparado elementos armados que iriam se infiltrar no médio da multidão para fazer tiros para justificar uma suposta subversão que iria se seguir.

Também na seqüência, da repressão do dia 10 de Março, que resultou na agressão contra o SG do Bloco Democrático, o SINSE foi criticado por ter preparado um elemento que se apresentou na TPA com o falso nome de João Valente “Vento”. As criticas resultou do excesso e da falta de preparação com que o elemento se fez valer. O falso manifestante tentou dizer que por trás das manifestações estão partidos políticos e alguns órgãos de Comunicação social que se “aproveitam dos jovens para desestabilizar o País”. Outro excesso foi de citar o nome de Abel Chivukuvuku como se fosse um dos mentores dos preparativos das manifestações tendo também prometido apresentar uma lista de supostos países que apóiam a manifestações em Angola. A estratégia do regime, conforme analise competente é de mentalizar a população que as manifestações não são espontâneas por parte dos jovens mas que são por efeito de instigação do “ocidente”.

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