quarta-feira, 21 de março de 2012

Rádio Despertar censura Chivukuvuku


Luanda - A Rádio Despertar está a ser alvo de criticas em círculos da comunicação social pela praticas de censura as acções políticas que envolvem a coligação do ex- líder da bancada parlamentar da UNITA, Abel Chivukuvuku.

Fonte: Club-k.net
No passado dia 14 de Março, por ocasião do lançamento da coligação CASA, esta emissora comercial despachou cinco jornalistas para cobertura do evento. De regresso aos estúdios e a margem dos preparativos do noticiário da tarde, a direção da rádio recusou passar o discurso de Abel Chivukuvuku. Citou apenas trechos que foram lidos pelo jornalista que apresentou o jornal e de seguida passaram a reação do porta-voz do partido, em torno da saída do antigo conselheiro político de Jonas Savimbi.

A 16 de Março, os funcionários levantaram o assunto da censura a margem de uma reunião de pauta, onde mostraram o seu descontentamento a cerca do trabalho que não foi ao ar respeitante a reportagem ligada a renuncia de um grupo de figuras da UNITA, liderados pela ex- Presidente da LIMA, Odeth Ludovina e Carlos Morgado, antigo medico de Savimbi.

Na terça-feira (20), a emissora voltou a recusar a passar ao ar uma reportagem respeitante ao anuncio do congresso da coligação CASA, marcado para 3 a 4 de Abril.

É identificado como promotor da censura, Franco Marcolino Nhany (na foto), o secretario da comunicação e marketing da UNITA, que esta na dupla função de Director-Geral da Radio Despertar.

As praticas de censura desta emissora começou a vir a publico quando em Junho de 2008, o Jornalista Jorge Eurico teceu por escrito uma analise comparando o comportamento dos responsáveis da UNITA ao que os dirigentes do MPLA, fazem nos órgãos de comunicação do estado. A analise do profissional publicada no Noticias Lusofonas tinha como titulo “A UNITA fez o mesmo ou pior do que o seu congénere MPLA”

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