segunda-feira, 9 de junho de 2008

Eleições geneticamente adulteradas


África dos Celacantos

Quando Keneth Kaunda, ex. / Presidente da Zâmbia, afirma convicto que no Zimbabué, para terminar a contenda das eleições presidenciais, que a solução final é fácil: basta o futuro presidente Morgan Tsvangirai limitar-se a aceitar o cargo de primeiro-ministro, e o perdedor, derrotado, Robert Mugabe, continuar como estava, como está… presidente.

Keneth Kaunda, denota senilidade, mas não quer ir para o desencontro final com os antepassados só. Outros como ele, permanecem inalterados, geneticamente neolíticos, cientificamente fósseis celacantos.

Keneth Kaunda, decerto recebeu ordenanças do seu irmão angolano, José Eduardo dos Santos, que se adivinha perdedor, mais um, das próximas eleições presidenciais, que cairão certinhas, em Isaías Samakuva, ou Filomeno Vieira Lopes.

Com isto temos mais uma grande maka:
Nota-se que existe um subterfúgio, para declarar que as reeleições na África Negra não têm valor.

É mais uma grande maka:
Querem-nos reenviar para o sistema tribal, para as suas tribos.

Mais uma maka:
De facto, acercamo-nos dos mabecos. Para quê reutilizar eleições? Perder tempo, bwerere de mortos e abutres na peugada perseverante dos sobreviventes, condenados pela fome devidamente institucionalizada, africanizada.

Grande maka:
Estão totalmente, adulterados geneticamente, porque os seus chips têm deficiências de fabrico… nem com Control+ Alt+Del. As memórias SDRAM estão corrompidas, e no mercado já não existem sobressalentes. No teclado neuronal, cerebral, a tecla Esc desapareceu, escapou-se.

A vitória final da grande maka… é certa!
Os exemplos sucedem-se. Quem depois se interessará em reinvestir na magia cerimonial da África Negra? Eles… sempre os mesmos… basta telemovar para os construtores das Idades Médias da Somália, Darfur, Quénia, África do Sul, Zimbabué, Etiópia… já chega, e… Angola.

Quando no futuro as máquinas do tempo funcionarem, regressaremos no tempo, para trás, e acompanharemos esta espécie humana no seu trajecto inevitável, para a universidade dos eternos idiotas permanentes.

Gil Gonçalves

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