segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Cuba. Amnistia Internacional responsabiliza regime de Havana por morte de Wilman Villar




Pretória (Canalmoz) – A morte, por greve de fome, do dissidente cubano, Wilman Villar, foi considerada pela organização de direitos humanos, Amnistia Internacional, como sendo “da exclusiva responsabilidade das autoridades cubanas que o haviam condenado sumariamente e encarcerado por exercício do direito de liberdade de expressão”.
Após uma greve de fome de 50 dias, sob custódia do regime de Havana, Wilman Villar, de 31 anos de idade, viria a morrer na quinta-feira no Hospital Juan Bruno Zayas de Santiago, para onde havia sido transferido no passado dia 13.
Wilman Villar fora detido a 14 de Novembro juntamente com outros 8 membros do grupo dissidente, União Patriótica de Cuba, na cidade Contramestre, por participar numa manifestação contra o regime cubano. Durante a sua detenção, a polícia intimidou Wilman Villar, ameaçando-o fazer desaparecer caso não deixasse de tomar parte em manifestações e não abandonasse o grupo dissidente, refere a Amnistia Internacional em comunicado. A 24 de Novembro, Villar compareceu perante o Tribunal Municipal de Contramaestre para um julgamento à porta-fechada, sem que tivessem sido admitidos os depoimentos de sua esposa e de outras testemunhas de defesa.
Em Madrid, um largo número de exilados cubanos manifestou-se defronte da embaixada cubana em protesto contra a morte do dissidente Wilman Villar. Houve momentos de tensão quando os exilados tentaram depositar uma coroa de flores junto à sede diplomática cubana, tendo a polícia espanhola intervindo. Em Paris, a polícia francesa impediu que um grupo de exilados cubanos se manifestasse junto à embaixada cubana. (Redacção)

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