A China subestimou severamente
a desaceleração econômica global deste ano e outros cortes nas taxas de juros
chinesas ou de compulsório dependem de qualquer nova deterioração no ambiente
externo, afirmou nesta quinta-feira um conselheiro do banco central.
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Professor da Universidade de Renmin da China
e conselheiro acadêmico do comitê de política monetária do Banco do Povo da
China, Chen Yulu falou a repórteres às margens de uma conferência na capital
sobre as condições da economia global e fluxos de capital.
- Nós, de fato, subestimamos a gravidade da
situação econômica externa – afirmou Chen, acrescentando que a economia global
pode continuar fraca por um período prolongado.
Questionado se o BC irá optar por impulsionar
a economia fazendo mais cortes nas taxas de juros ou nas taxas de compulsório
para os bancos para impulsionar o empréstimo comercial, Chen disse: “Irá
depender da deterioração da situação externa”.
O BC cortou as taxas de juros duas vezes em
junho e julho e diminuiu as taxas de compulsório três vezes desde o final de
2011, liberando estimados 1,2 trilhão de iuanes (US$ 190 bilhões) para novos
empréstimos.
Mas a autoridade monetária tem evitado
medidas mais agressivas de afrouxamento desde então, apesar de sinais
adicionais de esfriamento da demanda doméstica e internacional. Em vez disso,
tem optado por injetar liquidez de curto prazo nos mercados monetários para
aliviar restrições de crédito, uma ação que analistas dizem refletir as
preocupações de Pequim com novos riscos imobiliários e inflacionários.
O banco central afirmou na terça-feira que
irá “ajustar” a política para proteger a economia de riscos globais, enquanto
observa atentamente o possível impacto do afrouxamento da política nos Estados
Unidos e na Europa.
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