quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Gentes da Huíla esperam melhores dias nos próximos cinco anos


Teodoro Albano VOA
Cumprir com as promessas de “crescer mais para distribuir melhor” lema de campanha do MPLA nas eleições de 31 de Agosto, é o que esperam alguns observadores  na Huíla, de José Eduardo Dos Santos, investido quarta-feira como Presidente da República de Angola.

O jornalista Elias Kahango diz não esperar muitas alterações, no estilo de governação, de José Eduardo dos Santos. Para ele, os exemplos de governação dos últimos quatro anos levam a esta conclusão.

Reconhece que houve avanços na reconstrução do país, mas advoga mais atenção em questões como a reconciliação nacional, o combate a corrupção e a abertura democrática.

Elias Kahango defende por outro lado, nos próximos cinco anos, reformas na separação da função de chefe de estado e do partido;

“ As pessoas não conseguem ainda hoje em muitos eixos da sociedade se rever num presidente da república como tal, é um presidente de um partido é o presidente da república, não se consegue definir onde começa o presidente da república e o presidente do MPLA e depois há uma confusão na definição de tarefas”.

E o jornalista Valentino Mateus, defende que a maior tarefa de José Eduardo nos próximos cinco anos passará em cumprir com as promessas do MPLA nas eleições de 31 de Agosto, ou seja, melhor distribuição da riqueza e o consequente combate a pobreza e o aprofundamento da democracia.

Para o vice-presidente, Manuel Domingos Vicente, também empossado e sem experiência governativa, Valentino Mateus, entende que a sua visão empresarial lhe pode conferir valias, agora nas vestes de segundo homem mais importante na hierarquia do estado;

“ Apesar de não ter uma história política muito partidária e ligada ao MPLA, sabe-se que tem um perfil mais empresarial mais executivo pelas empresas por onde passou, e talvez essa sua visão de gestão dos recursos humanos possa ajudar fundamentalmente naquilo que é a própria gestão do estado naquilo que é a própria gestão do governo”.

Observadores na Huíla e as expectativas a volta dos ora empossados presidente e vice-presidente da república de Angola.

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