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O projeto vai nascer no bairro Lucunga B e constituirá uma nova centralidade na Jamba, 315 quilómetros a leste do Lubango, província da Huíla, onde já decorrem construções das primeiras infra-estruturas, constatou a Angop.
O administrador local, Miguel Kassela, disse, citado pela mesma agência, que do lado oposto está-se a lotear 80 hectares para construção de 200 casas. Disse que algumas construções de infra-estruturas já estão em fase de construção, caso de um novo centro de saúde, uma escola do I ciclo com 20 salas, residências para juízes e procuradores, assim como a nova sede da administração municipal.
"Neste momento e com alguns espaços já existentes estamos a lotear uma área com mais de 50 hectares no bairro Santa Teresinha, onde serão erguidas 200 casas sociais", frisou o governante. Adiantou que a administração da Jamba tem capacidade para dar um lote de 1000 m2 a todos os cidadãos que queira construir na região, estando já disponíveis 1400 lotes para este fim.
Atualmente a Jamba dispõe de seis reservas fundiárias para garantir o desenvolvimento urbanístico da cidade, e de entre elas há uma destinada aos mineiros a norte da cidade com mais de três mil hectares.
O município da Jamba, mineiro por excelência dadas as suas extensas reservas em ferro, cobalto e ouro, situa-se a leste da província da Huíla e tem uma população estimada em 150 mil habitantes, que se dedicam principalmente à pesca e ao cultivo de cereais como o milho, massambala e massango.
A cidade da Jamba, construída a partir da década de 30, surgiu da necessidade de se criarem condições habitacionais para os trabalhadores mineiros empregados nas minas de Kassinga Norte (actual Jamba) e Kassinga Sul (comuna de Tchamutete).
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