domingo, 30 de setembro de 2012

Foi atacada em instituto de correcção para jovens delinquentes. Rio de Janeiro: Italiana em estado grave após tentativa de violação


Uma italiana, de 24 anos, sofreu ferimentos graves na cabeça e está internada na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Geral de Nova Iguaçu, área metropolitana da cidade brasileira do Rio de Janeiro, depois de ter sofrido uma tentativa de abuso sexual.
Por:Domingos Grilo Serrinha, Correspondente no Brasil
O ataque ocorreu num instituto de correcção para menores delinquentes, o Educandário Padre Renato, também em Nova Iguaçu, onde a vítima, Alice Bianchi, trabalha há algum tempo como voluntária através de uma organização não-governamental que tenta ressocializar jovens condenados.
De acordo com a polícia carioca, um dos menores internados na instituição agarrou Alice e tentou violá-la. A italiana resistiu, lutou desesperadamente com o agressor e o rapaz, furioso, apanhou uma pedra e bateu com ela na cabeça da jovem.
Mesmo depois de Alice ter caído e já estar semi-inconsciente, o rapaz ainda tentou consumar o abuso e chegou a arrancar parte da roupa, mas a jovem, quase sem forças, ainda se debateu, evitando a consumação da violação. Cheio de raiva, o menor tentou afogar Alíce numa poça de água deixada pelas chuvas torrenciais das últimas horas, altura em que outros membros da ONG acudiram, salvando a voluntária estrangeira.
Alice chegou ao Hospital Geral de Nova Iguaçu inconsciente, com hematomas pelo corpo e uma grande ferida na cabeça, por onde sangrava, e, provavelmente, com lesões internas. A jovem precisou da ajuda de aparelhos para respirar durante toda a madrugada deste sábado. A última informação divulgada pelo hospital dá conta de que já respira sem ajuda, mas o seu estado ainda é considerado grave.
O agressor foi levado para uma esquadra e vai ter que responder por mais este crime. No entanto, para ele não faz qualquer diferença. Pela lei brasileira, criminosos com menos de 18 anos não podem ficar mais do que três anos detidos e, mesmo assim, só em casos ainda mais graves, como homicídios. Ao saírem, obrigatoriamente todos os seus crimes praticados quando enquanto menores são apagados do cadastro.


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