William Mapote VOA
PRETÓRIA
— Organizações regionais de jornalistas e representantes dos órgãos eleitorais
da Comunidades do Desenvolvimento da África Austral (SADC) adoptaram nesta
quarta-feira em Pretória, na República da África do Sul, um novo Código de
orientação para coberturas de processos eleitorais na região.
Trata-se de um código de adesão voluntária que estabelece um compromisso entre a imprensa e os órgãos eleitorais, visando estreitar o seu relacionamento, com objectivo central de melhorar o fluxo de informação para os eleitores.
O novo código renova a obrigação da implementação dos princípios éticos, deontológicos, transparência e isenção jornalística nas coberturas eleitorais, matérias que apesar de serem princípios básicos para a imprensa, por vezes não são seguidas.
De acordo com estudos realizados na região, os órgãos públicos tem a tendência de favorecer os partidos no poder, durante os processos eleitorais, enquanto que sobre a imprensa independente pesam queixas de fraca obediência da ética e profissionalismo na sua actuação.
Através do compromisso assumido nesta quarta-feira, os órgãos eleitorais da região, com excepção de Angola, que não se fez representar a este nível, comprometem-se a estreitar o relacionamento com a media, respeitando o direito a informação e liberdade de expressão, por forma a garantir que o cidadão seja melhor informado para melhor exercer o seu direito de escolha.
A adopção do novo instrumento surge como iniciativa da Media Initiative for Southern Africa (MISA) e teve apoio de outras organizações continentais de apoio ao sector da comunicação social, nomeadamente, Open Society for Southern Africa (OSISA), a fesmedia África e a Fundação Friederich Ebert.
Trata-se de um código de adesão voluntária que estabelece um compromisso entre a imprensa e os órgãos eleitorais, visando estreitar o seu relacionamento, com objectivo central de melhorar o fluxo de informação para os eleitores.
O novo código renova a obrigação da implementação dos princípios éticos, deontológicos, transparência e isenção jornalística nas coberturas eleitorais, matérias que apesar de serem princípios básicos para a imprensa, por vezes não são seguidas.
De acordo com estudos realizados na região, os órgãos públicos tem a tendência de favorecer os partidos no poder, durante os processos eleitorais, enquanto que sobre a imprensa independente pesam queixas de fraca obediência da ética e profissionalismo na sua actuação.
Através do compromisso assumido nesta quarta-feira, os órgãos eleitorais da região, com excepção de Angola, que não se fez representar a este nível, comprometem-se a estreitar o relacionamento com a media, respeitando o direito a informação e liberdade de expressão, por forma a garantir que o cidadão seja melhor informado para melhor exercer o seu direito de escolha.
A adopção do novo instrumento surge como iniciativa da Media Initiative for Southern Africa (MISA) e teve apoio de outras organizações continentais de apoio ao sector da comunicação social, nomeadamente, Open Society for Southern Africa (OSISA), a fesmedia África e a Fundação Friederich Ebert.
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