quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Luanda. Desalojados do Cazenga dizem que novas casas não têm condições





Amiltom Geraldo, uma das vítimas da zona do Grafanil Bar Município do Cazenga, acusa as autoridades de não cumprirem o prometido nas negociações.

VOA

Mais de duas mil famílias são obrigadas a deixar o Cazenga para zona do Zango 3, mas os populares dizem que as casas prometidas não são as que encontraram e por isso mostram resistências.
Os desalojamentos esforçados têm estado na origem de várias manifestações em Angola e as autoridades não se têm pronunciado sobre queixas de cidadãos.
Amiltom Geraldo, uma das vítimas da zona do Grafanil Bar Município do Cazenga, acusa as autoridades de não cumprirem o prometido nas negociações.
Enquanto isso, os moradores são obrigados a se transferirem para o Zango 3, para uma casa de um quarto e sala já na próxima segunda-feira:
“Olha, fomos ver as casas e ficamos descontentes porque não é aquilo que as pessoas possuem, por exemplo, em troca da minha casa, a da minha mãe e a dos meus irmãos querem nos dar apenas uma casa de um quarto e sala”, revela.
Mateus Adão, outro morador, diz que as autoridades deram apenas uma casa para a sua família, quando há três famílias no mesmo quintal: “Nós temos três casas num quintal como eles dizem que vão partir e que darão só uma casa?”, perguntou.
 A VOA tentou contactar Bento Soito, director do Gabinete de  Requalificação do Cazenga, mas sem sucesso.


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