Amiltom Geraldo,
uma das vítimas da zona do Grafanil Bar Município do Cazenga, acusa as
autoridades de não cumprirem o prometido nas negociações.
VOA
Mais de duas mil famílias são obrigadas
a deixar o Cazenga para zona do Zango 3, mas os populares dizem que as casas
prometidas não são as que encontraram e por isso mostram resistências.
Os desalojamentos esforçados têm estado
na origem de várias manifestações em Angola e as autoridades não se têm
pronunciado sobre queixas de cidadãos.
Amiltom Geraldo, uma das vítimas da zona
do Grafanil Bar Município do Cazenga, acusa as autoridades de não cumprirem o
prometido nas negociações.
Enquanto isso, os moradores são
obrigados a se transferirem para o Zango 3, para uma casa de um quarto e sala
já na próxima segunda-feira:
“Olha, fomos ver as casas e ficamos
descontentes porque não é aquilo que as pessoas possuem, por exemplo, em troca
da minha casa, a da minha mãe e a dos meus irmãos querem nos dar apenas uma
casa de um quarto e sala”, revela.
Mateus Adão, outro morador, diz que as
autoridades deram apenas uma casa para a sua família, quando há três famílias
no mesmo quintal: “Nós temos três casas num quintal como eles dizem que vão
partir e que darão só uma casa?”, perguntou.
A VOA tentou contactar Bento
Soito, director do Gabinete de Requalificação do Cazenga, mas sem
sucesso.
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