Nós vimos como em vários serviços, em várias repartições públicas havia atitudes que coincidiam perfeitamente com as atitudes dos fracçcionistas.
Nós vimos que foi utilizada uma determinada estratégia e que eram determinadas tácticas. Indivíduos que evidentemente se mostravam muito amigos do Movimento, muito militantes dentro do Movimento, no fundo faziam trabalho contra o MPLA.
E os estrangeiros que não foram capazes de fazer a Revolução na terra deles, vêm fazer a revolução em Angola.
É fácil, aproveitar o descontentamento, o difícil é revolver os problemas. É fácil criar obstáculos, o difícil é dirigir um processo revolucionário.
Não podemos por exemplo, ter numa empresa, grupos de acção que não tenham autoridade política junto das comissões sindicais. Isto não pode ser, e se acontece, a única coisa que nós podemos fazer é dissolver as comissões sindicais. A orientação tem de ser do MPLA. E vamos seguir esta linha firmemente. Que não haja organizações paralelas dentro do País. Quem comanda aqui em Angola é o MPLA
Todos tem o direito de reunir, desde que os objectivos sejam justos, e desde que estejam completamente controlados por qualquer organismo do MPLA.
Agostinho Neto. 12 De Junho de 1977. Discurso sobre o fraccionismo
No Zimbabué há exploração, há dominação e abuso de um determinado grupo social sobre o povo do Zimbabué. Esse povo não pode suportar mais a escravidão.
Sobretudo, pensam em instalar o neocolonialismo em cada país africano. Felizmente, Angola não poderia entrar, não entrou, no seu esquema.
Agostinho Neto. 14 De Junho de 1977. Discurso na abertura da reunião do
Comité de libertação da OUA realizada em Luanda.
Trabalharam noite e dia. Não descansaram. Trabalharam arduamente para conseguirmos os resultados que hoje são a glória deste Congresso, são a glória do MPLA-Partido do Trabalho, são a glória do Povo angolano.
Agostinho Neto. 10 De Dezembro de 1977. Discurso no encerramento do 1º Congresso do MPLA.
Uma das consequências da falta de liberdade é o subdesenvolvimento económico, científico, técnico e cultural.
Os países explorados tornaram-se economicamente débeis e em muitos casos, lançados numa situação caótica que os obriga a retomar ou a continuar a sua dependência dos outros países mais desenvolvidos.
Libertar é transformar pela violência uma ordem social estabelecida por minorias.
E por isso mesmo libertar uma sociedade, é fazer a revolução.
É preciso libertar o Homem não só do esclavagismo colonial, mas ainda de qualquer forma de dominação social no interior de cada país. Nenhuma classe deve poder explorar outra.
Agostinho Neto. 20 De Janeiro de 1978. Discurso na Universidade de Ibadan, Nigéria.
Em Angola, por exemplo, 85% da população vive no campo e é camponesa. Se desprezássemos esta realidade, cometeríamos um grave erro.
Põe-se agora o problema de saber, para garantir o triunfo da Revolução e após a libertação política, quem deverá dirigir o País, para extinguir para sempre a exploração do homem pelo homem.
Pensamos que não necessitamos de passar pelo capitalismo nacional.
Não pretendemos refazer, em Angola, uma classe exploradora qualquer, nacional ou estrangeira
Porque, qualquer explorador é explorador, esta é a sua característica principal. Não importa a cor, ou a sua nacionalidade.
A nossa Revolução é dirigida ao bem-estar da pessoa humana.
Agostinho Neto. 20 De Janeiro de 1978. Discurso na Universidade de Ibadan, Nigéria.
Uma delas, a mais importante neste momento, é a económica, é base material que une os homens, enquanto que a área idealista divide os homens e as nações.
O nosso colega e amigo, Camarada Presidente Sekou Touré exprimiu, muito concretamente, a ideia da organização do nosso Mercado Comum Africano. Aplaudo a ideia. Estou absolutamente de acordo com ele.
Agostinho Neto. 18 De Julho de 1978. Cimeira da OUA, Kartum
Gil Gonçalves
Imagem Vikipedia
Nós vimos que foi utilizada uma determinada estratégia e que eram determinadas tácticas. Indivíduos que evidentemente se mostravam muito amigos do Movimento, muito militantes dentro do Movimento, no fundo faziam trabalho contra o MPLA.
E os estrangeiros que não foram capazes de fazer a Revolução na terra deles, vêm fazer a revolução em Angola.
É fácil, aproveitar o descontentamento, o difícil é revolver os problemas. É fácil criar obstáculos, o difícil é dirigir um processo revolucionário.
Não podemos por exemplo, ter numa empresa, grupos de acção que não tenham autoridade política junto das comissões sindicais. Isto não pode ser, e se acontece, a única coisa que nós podemos fazer é dissolver as comissões sindicais. A orientação tem de ser do MPLA. E vamos seguir esta linha firmemente. Que não haja organizações paralelas dentro do País. Quem comanda aqui em Angola é o MPLA
Todos tem o direito de reunir, desde que os objectivos sejam justos, e desde que estejam completamente controlados por qualquer organismo do MPLA.
Agostinho Neto. 12 De Junho de 1977. Discurso sobre o fraccionismo
No Zimbabué há exploração, há dominação e abuso de um determinado grupo social sobre o povo do Zimbabué. Esse povo não pode suportar mais a escravidão.
Sobretudo, pensam em instalar o neocolonialismo em cada país africano. Felizmente, Angola não poderia entrar, não entrou, no seu esquema.
Agostinho Neto. 14 De Junho de 1977. Discurso na abertura da reunião do
Comité de libertação da OUA realizada em Luanda.
Trabalharam noite e dia. Não descansaram. Trabalharam arduamente para conseguirmos os resultados que hoje são a glória deste Congresso, são a glória do MPLA-Partido do Trabalho, são a glória do Povo angolano.
Agostinho Neto. 10 De Dezembro de 1977. Discurso no encerramento do 1º Congresso do MPLA.
Uma das consequências da falta de liberdade é o subdesenvolvimento económico, científico, técnico e cultural.
Os países explorados tornaram-se economicamente débeis e em muitos casos, lançados numa situação caótica que os obriga a retomar ou a continuar a sua dependência dos outros países mais desenvolvidos.
Libertar é transformar pela violência uma ordem social estabelecida por minorias.
E por isso mesmo libertar uma sociedade, é fazer a revolução.
É preciso libertar o Homem não só do esclavagismo colonial, mas ainda de qualquer forma de dominação social no interior de cada país. Nenhuma classe deve poder explorar outra.
Agostinho Neto. 20 De Janeiro de 1978. Discurso na Universidade de Ibadan, Nigéria.
Em Angola, por exemplo, 85% da população vive no campo e é camponesa. Se desprezássemos esta realidade, cometeríamos um grave erro.
Põe-se agora o problema de saber, para garantir o triunfo da Revolução e após a libertação política, quem deverá dirigir o País, para extinguir para sempre a exploração do homem pelo homem.
Pensamos que não necessitamos de passar pelo capitalismo nacional.
Não pretendemos refazer, em Angola, uma classe exploradora qualquer, nacional ou estrangeira
Porque, qualquer explorador é explorador, esta é a sua característica principal. Não importa a cor, ou a sua nacionalidade.
A nossa Revolução é dirigida ao bem-estar da pessoa humana.
Agostinho Neto. 20 De Janeiro de 1978. Discurso na Universidade de Ibadan, Nigéria.
Uma delas, a mais importante neste momento, é a económica, é base material que une os homens, enquanto que a área idealista divide os homens e as nações.
O nosso colega e amigo, Camarada Presidente Sekou Touré exprimiu, muito concretamente, a ideia da organização do nosso Mercado Comum Africano. Aplaudo a ideia. Estou absolutamente de acordo com ele.
Agostinho Neto. 18 De Julho de 1978. Cimeira da OUA, Kartum
Gil Gonçalves
Imagem Vikipedia
2 comentários:
gostaria de saber porque so existem a parte V, a parte VIII e o fim do discurso de Agostinho Neto? Queria fazer um trabalho sobre o seu discurso e não tenho as partes todas. Assim, o trabalho fica incompleto.
Obrigada
Universal muitos parabens pelo trabalho de divulgação dos discursos de NETO.
Enviar um comentário