quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Meditação 18Dez08


Se a Opep cortar na totalidade a produção – não produzir uma gota – do petróleo, de certeza absoluta que os preços sobem.

Um banco no faroeste luandense, Millennium Bcp. A vossa hora há-de chegar. Antecipo, gozo esses maravilhosos momentos, quando lhes amassar os coirões.

Quando o petróleo estava no máximo de preços, todos os governantes e economistas angolanos ao seu serviço, eram sem duvida todos super inteligentes. Agora com o petróleo a cair para os 30 dólares, e chegará a cinco?, descobriram-se… esses angolanos são de facto e de jure, super burros.

Quer lavar dinheiro? Millennium Bcp é a solução.

Tantos biliões de dólares, e votou-se na continuação da miséria da população.

Este é um reino conluiado com estrangeiros que nos invadem os lares. No final, a revolta será triunfante.

Prostituição bancária? Onde? No Millennium Bcp.

Não é possível um poder quase meio centenário, sempre com os mesmos democratas no poder. É um governo de carros de luxo e de geradores.

Se as eleições não foram livres nem transparentes, então o partido no poder é ilegal. Devemos demiti-lo e convocar novas eleições. Uma nação não pode continuar assim no rumo do Zimbabué.

Em Angola, com o beneplácito dos poderosos internacionais, votou-se na continuação do terrorismo internacional.

Millennium Bcp, o banco com cheiro a morte.

Quando não há respeito por nada nem por ninguém, é porque não existe governo.

Chama-se governo empresarial, quando os que o compõem são empresários empreendedores. E depois já não é governo, é uma empresa gigantesca.

Millennium Bcp, um banco das cinzas do 27 de Maio.

Se ao menos as igrejas se esquecessem por alguns momentos de Deus, e ensinassem ao povo como se governa um país. Ensinem o povo a pedir contas á governação. Deus vive no céu, e os homens vivem na terra.

Quanto é que já lhes pagaram para escreverem, e sentenciarem, que a economia angolana vai superabundante?

Não é um país, é um calvário de banqueiros.

Gil Gonçalves
Imagem: Wilson Dadá no Morro da Maianga



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