quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

O Estado sem Nação 18Dez08


E o número da besta é 8164.

Quem só sabe roubar, ou que tudo lhe caiu do céu, nunca saberá administrar, e muito menos governar.

Deposite no Millennium Bcp, e nunca mais o verá.

Mas eu estava muito bem na minha casa, tal como estavam os habitantes do Iraque e do Afeganistão. E invadiram-me, espoliaram-me. Mas que grande guerra mais vai vir.

E todos os demoníacos sábados e domingos, não param com as obras deles. (mas sem petróleo e diamantes, já vão parar, e até bancos fechar). Até nos roubaram o direito de constituir… e permanecer no nosso lar. É um neocolonialismo atroz. Quando não se pode estar na nossa casa... que triste fim espera o brincar aos países.

As pessoas andam sempre muito ocupadas, é por isso que Angola está muito desenvolvida.

Querem livrar-se das crianças órfãs… o pai e mãe deles é o Mpla.

Viver onde não há leis, regras… isso não é viver, é morrer.

Onde há miséria e gatunice, está próxima uma dependência bancária do Millennium Bcp.

Tudo o que dizem fere os ouvidos. Porque é vazio de conteúdo, sem mensagem.

Isto não está difícil, está a tornar-se visível, numa impossibilidade.

Isto está tão podre, como a Torre de Babel.

Quando a população anda à deriva, é porque o barco da governação afundou-se.

Quando o número de governantes é exagerado, é como um navio nas vagas do alto mar. É governação deslizante.

Neste navio desgovernado, o comandante é o primeiro a fugir.

Preparem-se para festejar um convidado muito especial… o neocolonialismo.

Com o povo neocolonizado, futuro assegurado.

Um bom ditador leva o seu rebanho para o precipício.

Sem contabilidade não há prestação de contas, para gáudio dos corruptos.

Muito analfabetismo, campo fértil para as igrejas.

A cidade desorienta-se, porque o governo perdeu-lhe o norte.

Gil Gonçalves
Imagem: Wilson Dadá no Morro da Maianga

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