terça-feira, 30 de dezembro de 2008

VERDADE


Banco Millennium Angola, um banco Jack Sparrow.

Quando um governo desgraça a população, está num impasse Jurássico. Entretanto prosseguimos com as festas, as mais barulhentas possíveis. Porque foi apenas isto que nos ensinaram. Nada mais sabemos… o que fazer. Excepto a grande fome que se aproxima inevitável (?). Mas, em Luanda, não há ninguém que fale de economia (?). Luanda infestada de economistas. São tantos, tantos que ninguém os pode contar. Duma coisa sabemos: ultrapassaram, confundem os ratos.

Banco Millennium Angola, um banco do Além.

«José Sócrates é, como chefe do Executivo português, a pessoa que tem poder em mais empresas estratégicas portuguesas. Segue-se-lhe José Eduardo dos Santos. Nenhum privado português tem poder em tantos conselhos de administração como aqueles dois estadistas».
In
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Nascemos na obediência e na subserviência de Deus. Tementes na ameaça constante que seríamos castigados. Na superstição que Ele nos vigiava. E assim nos encetámos.

E os patrões não nos pagavam pelo trabalho que fazíamos, aplaudiam, riam, da nossa superstição divina. A religião encosta-se sempre nas ditaduras, porque nelas se protegem, vingam na falta de instrução dos povos. E quanto mais analfabetismo melhor, mais facturação. Então mais tarde, descobrimos a verdade que é a falsidade da Igreja.

E outra religião subsiste marginal, satânica, a do futebol. Que as multidões que a seguem, tão estupidificadas, que se desumanizaram e em mutantes se transformaram. Arrastam-se no eclesiástico, como banqueiros destruidores do nosso futuro.

E prosseguimos, e queríamos estudar numa universidade, mas vimos que estas coisas também são para falsos ricos. Porque todos os que o são necessariamente tiveram que roubar. E facilmente se prova, basta um Técnico de Contas experimentado apenas analisar alguns documentos da contabilidade de uma empresa. Por exemplo: Belmiro de Azevedo, Américo Amorim e Fernando Ulrich que se calem. Deixem de falar para analfabetos. Roubaram e roubam o povo português. Porque num mundo selvagem de gatunos – onde tudo é falso – para sobreviver é imperioso roubar. Serão devidamente julgados e condenados pelas forças populares, já que os tribunais não funcionam. Quem é honesto continua na fé da prisão de Deus, com a morte certa, garantida.

Já abandonámos o votar em partidos políticos, porque sabemos de antemão que é uma pura perda de tempo. Muitos anos se passaram e apenas vimos – tal como nos documentos contabilísticos – presidentes e primeiros-ministros… democratas a roubarem ou a apoiarem quem o faz. Assistimos-lhes ao descrédito total.

Tal como imaginámos, vimos a fortaleza do terrorismo internacional erguer-se como Poseidon dos fundos dos mares e vencer – sim, o terrorismo prevalecerá –. Porque os governos apenas nos oferecem gatunos, corruptos e destruição geral, total. São democracias totalitárias. Crimes democráticos votados nas eleições que ultrapassam qualquer história interminável. Democracias apoiantes, simpatizantes, tolerantes com quem nos faz terrível mal… os bancos e banqueiros.

Excederam-se quando conseguiram emporcalhar, o amor banalizar. Eclipsaram-no nos dejectos industriais. Desnudaram-no completamente e juntaram-lhe a mulher e filmaram-nos, fotografaram-nos junto a paisagens idílicas artificiais, porque as naturais foram-se nos subprimes bancários. Assim como os filhos saudáveis, que antes de nascerem… já estão doentes. Civilização bancária doentia.

E continuámos a esforçar-nos no estudo e no trabalho. Tornámo-nos técnicos exemplares, mas nunca humanos. Mas nada se alterava, os patrões não nos pagavam, roubavam-nos. Então concluímos: para a vida prosseguir é necessária uma revolução permanente, armada ou não. Porque os governos mundiais, actuais, exterminam-nos. E devemos revoltar-nos sim! Antes que eles nos acabem. Medo para quê!? De quê!? Porque mortos ou vivos, estamos condenados.

Então, com tantos presidentes e primeiros-ministros corruptos, sacanas, maldosos, gatunos, mentirosos. Decidimos, ou melhor: descobrimos a VERDADE. É tudo falsidade. Deixámos de acreditar… não acreditamos neles. Para que possamos viver em paz deveremos: devemos desde já extinguir a religião e os políticos. Como não irão calmamente, esperam-se dias muito violentos. Os esfomeados não necessitam de bancos, banqueiros e governos para sobreviverem. Muito pelo contrário. A guerra está declarada. Lutemos pelo fim desta sociedade, desta civilização. Já todos vimos, sentimos que o actual estado das coisas mata-nos!

Tanta, e tanta maldade que nos fizeram e teimosamente fazem. Roubaram-nos o trabalho, os terrenos, invadiram-nos os lares, rodeiam-nos de gazes venenosos para nos gazearem.

Quando olhamos para qualquer lado, só vemos forças de ocupação, estrangeiras ou não. Fizeram-nos, acrescentaram-nos mais terroristas. As democracias ocidentais e EUA, são peritos na formação, fabricação de derrotistas, terroristas. Tudo o que temos, ganho honestamente com muitos sacrifícios, tudo fazem, inventam para nos roubarem. Estão a ver?! Somos incontáveis milhões de terroristas, e parecemos não existir. Vamos prendê-los, julgá-los e condená-los outra vez ao braço secular.

«De futuro teremos uma sociedade com instituições políticas degradadas, com uma política obsoleta e uma classe de gestores irresponsáveis. É o colapso do regime, é algo novo que não conhecemos e que nos vai preocupar futuramente... Não há justiça ou vai sendo feita depois da validade, mas sem castigo, em tempos depois da morte...»
In Bcp Crime

E tudo isto é verdade, como o sol nas brechas do betão nas cidades, e a mais bela de todas as coisas: o verde das plantas, as ondas marítimas, o agitar de asas das aves, a calmaria dos rios, ribeiros, riachos e lagos. Florestas e bosques que corajosamente sobrevivem a apenas uma espécie. Os banqueiros e os seus bancos malditos.
Este edifício sociológico que ergueram na falsidade e na maldade, do mesmo modo será destruído.

Meus senhores… vamos a eles!

Gil Gonçalves

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