domingo, 14 de dezembro de 2008

O Estado da Nação. 14Dez08


Mais bancos no sistema clássico? Nunca mais.

Vão outra vez conferenciar em Berlim, e a África despedaçar, partilhar.

Quando o número de irresponsáveis aumenta, os olhares postam-se inquietos na governação em agonia.

Quando a população se enclausura nas barulhentas festas, dias e noites, é porque a governação se afundou, e o país também.

A desgraça de uma nação vê-se, quando o povo executa a lei por mãos próprias.

As ruínas do Zimbabué são célebres. Ainda hoje se representam muito bem.

Festas e mais festas arrombam as noites. Revelam o estertor da população.

Quando os preços do petróleo subiam à velocidade meteórica, o cume da arrogância era permanente. Os preços caíram, secaram. A arrogância dantes desfez-se, acabou como um rio que secou.

Governar é fácil. Demonstra-o a população analfabeta.

Quando existem muitos acidentes de viação mortais, significa opção pelo suicídio colectivo.

O refúgio nas festas barulhentas, inoportunas, sem respeito pela lei, é um alerta para os últimos dias de Pompeia.

E tudo acaba como começou… violentamente.

Quando o poder está nas botas dos generais, as prisões de jovens são constantes, comprimem-se.

Quando há exagero de festas, é porque a população não tem nada para fazer.

Quando o culto da feitiçaria é uma mortal anarquia, o governo e a nação estão em agonia.

Quando já não há lei nem ordem, o melhor é colocar um anúncio que diga: VENDE-SE PAÍS PELA MELHOR OFERTA!

Não há saída… fecharam os caminhos da democracia.

Só existe fiscalização para vendedoras de rua, para a corrupção não.

Quando um governo jura que a recessão nunca o afectará, há muito tempo que já está contaminado.

Gil Gonçalves


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