A ideia com que se fica da actual hereditária governação é a de um treinador, e a população os jogadores. Quer dizer, Angola ainda não é uma nação, é um estádio de futebol. Só que a população continua muito mal treinada. É por isso que Angola acumula um infindável rosário de derrotas a todos os níveis.
A derrota da miséria é o exemplo mais ultrajante, apesar das receitas do estádio petrolífero.
Sim, claro que para qualquer país não é muito difícil organizar o campeonato mundial de futebol. Dinheiro não falta, até abunda em demasia. Os milhões gastos nos estádios de futebol recuperam-se rápido. Porque os crentes gastam até ao último centavo, penhoram ou contraem empréstimos para assistirem aos pontapés nas bolas.
Agora organizar o campeonato mundial das universidades, ou o campeonato mundial da luta contra a corrupção e a miséria dela resultante, isto sim é imensamente complicado de realizar.
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