quinta-feira, 17 de junho de 2010

Militares da Guarda Presidencial matam cidadã na zona do Benfica


A ideologia de 1975 perdeu-se, mas claramente, teimosamente permanece válida, intocável. O poder renasce das cinzas não como a Fénix, mas como na imundície petrolífera dos campos sem agricultura, danados de esfomeados.

«Bastidores
Terça, 15 Junho 2010 16:02

Luanda - Segundo uma denúncia, Militares da Unidade de Guarda Presidencial terão atingido uma cidadã na zona do Benfica. O caso deu-se durante uma sessão de treinos desta unidade militar.

Fonte: Eclesia CLUB-K.NET



Baleada quando os efectivos treinavam

O conflito de terras na zona do Benfica que envolve camponesas e militares da Unidade da Guarda Presidencial, ao invés de caminhar para uma solução agradável, está a ser profícuo em situações mais desagradáveis.

O quadro que até então já era confuso tornou-se agora tenebroso. Relatos de alguns cidadãos, moradores dos arredores do terreno, dão conta que devido aos treinos efectuados naquela zona pelos militares da UGP, estão a provocar vítimas mortais.

Agora não são só as camponesas que exigem a retirada da Unidade de Guarda Presidencial que se instalou nas suas lavras, na disputa entram também os moradores que circundam o espaço que se transformou em base da UGP.

De acordo com moradores, uma cidadã foi atingida mortalmente, por um disparo na hora dos treinos, no dia 9 deste mês, a moradora caminhava em direcção a sua casa e foi atingida.

Desesperado, Samuel levou ensanguentada a vizinha até ao centro de instrução aonde os supostos militares da UGP realizavam os seus treinos.

Depois dos tiroteios, quem entra em cena é o pequeno Jó, que com as outras crianças faz a recolha dos cartuchos das balas. Uma pratica que passou a ser a diversão de muitas crianças na zona do mundial no Benfica.»

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