segunda-feira, 14 de junho de 2010

A invasão chinesa. Angola El Dourado chinês (2)




Wilson Dadá desperta-nos para o olhar perigoso da Medusa angolana.
«Uma reflexão necessáriamente profunda e frontal em nome da salvaguarda dos interesses mais estruturantes da nossa cada vez mais desequilibrada e injusta sociedade, onde, a manterem-se as actuais tendências, só se pode estar a caminho de um novo e perigoso conflito.
De pouco adiantará coleccionarmos casas em condomínios luxuosos, viaturas topo de gama, fazendas de sonho, milhões em contas privadas, se pelo caminho formos assaltados pela cada vez mais violenta mancha da pobreza e da exclusão social. » In morrodamaianga.blogspot.com/

Enquanto isso os dinossauros petrificam-se no alarde ilegítimo da riqueza espoliada. Nos hospitais, dez milhões de dólares amparariam multidões de doentes carentes contaminados pela corrupta maré negra petrolífera. E todos abandonados pelo poder sem ele já não os escutamos, porque o cansaço de tanta mentira apenas nos enfraquece e nos prepara para o pior dos males que sem dúvida aí vem. Outro dia D.

«Novos negócios na Expo-Shangai. Albina Assis, a comissária revelou que, até ao momento, o orçamento inicial para esta presença na Expo Shangai está estimado em dez milhões de dólares, metade dos quais já foram gastos.» In Jornal de Angola

Comentários
kaluanda
o negro angolano está endividado até ao pescoço.A china ja põs uma linha de crêdito em linha para por os angolanos endividados por mais de dez anos.Se o petroleo secar vão enviar as negras para a prostituiçao na china se não puderem pagar
In angonoticias


«Mas, não é o petróleo de que mais precisam os chineses, é muito mais do que isso, é a terra”, advertiu Pombolo. Actualmente, pequenas aldeias do Dragão (lugares impenetráveis), os bangalows chineses, estão espalhadas como cogumelos em lugares isolados e por toda Angola. Desde então, colunas de empresas dos dois lados foram criadas e transitam no corredor Angola/ China, ante a estupefacção dos antigos colonos.

FÉLIX MIRANDA. FOLHA 8

Quantos chineses se encontram em Angola, oficiais e clandestinos?
Nem Deus sabe, tabú, pior ainda, eles são todos parecidos. TOP SECRETO. Os vemos igualmente em todos os sectores da vida nacional, até dos mais reles que são a zunga, os biscatos, a carregarem massa nas obras, nas calçadas ou envolvidos no contrabando e contrafacção de produtos. Os Serviços de Migração não estão capacitados a nos fornecerem cifras credíveis, porque estão propositadamente desorganizados nesse sentido.

Apenas se sabe que penetram em Angola por vias da Casa Militar e do GRN da presidência. Contudo, se dissermos que ultrapassam de longe os 100 mil, não estaríamos a exagerar. Os portugueses ficaram na poeira. Nisso tudo, a ambição individual desmedida, prima sobre a segurança colectiva dos angolanos no presente e no futuro. Com a agravante de que, os milhares de chineses é qualidade e vai fazer mal, diante de angolanos um tanto ou quanto distraídos e desprovidos de argumentos outros para contrapor nas vertentes do desenvolvimento.

Não teríamos necessidade de chegar até aí. O angolano não é preguiçoso, como foi o álibi usado pelo Estado angolano para legitimar a operação Ásia/ Angola. Muitos dos dirigentes é que são apátridas e corruptos. “Podem condenar a deselegância de verbo, mas nunca questionarem o propósito deste artigo”.

O governo nunca se preocupou com o futuro, limita-se a ver curto, o dinheiro, o lucro a todo o preço, pouco importa os estragos que isso possa provocar. Teimamos em afirmar, “não somos obrigados a importar tanta mão-de-obra precária, isto não é cooperação”. Precisamos de transformar o filho angolano, inculcar na mente dessa gente a cultura do progresso, transmitindo-lhe o conhecimento, capacitando-o tecnicamente porque ele tem o saber.

Os angolanos que se notabilizaram na Expo Portugal 1998, não andaram nas universidades. Hoje através da prática, muitos se impõem diante de outros que têm seus canudos de Engenharia e Construção Civil. Em 6 meses pode-se muito bem capacitar um elemento basicamente alfabetizado, é uma questão de querer, de vontade política.

A verdade é que, isso nunca constou do projecto do governo. Para o governo, o angolano só prestou para fazer a guerra, matar seu próprio concidadão. Sabe-se muito bem que para tripular um tanque, manejar ou fazer voar um avião, é ciência. Para manejar canhões, é preciso cálculos e noções de física. Mas, mesmo sendo iletrados, em pouco tempo esses angolanos, hoje copiosamente preteridos nos programas de Reconstrução Nacional, evidenciaram inteligência e mostraram ao mundo do que são capazes.»

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