quarta-feira, 2 de junho de 2010

Banco do Vaticano, um banco que lava o dinheiro e a imagem de Deus


A religião ainda subsiste porque faz bons negócios e porque há quem invista fortemente no analfabetismo e na crendice.

«Banco do Vaticano suspeito de lavagem de dinheiro
A justiça italiana está a investigar o banco do Vaticano por suspeita de envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro, avançou hoje o jornal La Repubblica.

01.06.2010 - 14:54 Por Lusa PÚBLICO ÚLTIMA HORA

O diário adianta que os alvos da investigação são o Instituto das Obras Religiosas (IOR), nome como é conhecido o banco oficial do Vaticano, e dez outros bancos italianos, incluindo grandes instituições como a Intesa San Saolo e a Unicredit.

Segundo o jornal, os investigadores desconfiam que pessoas que têm residência fiscal em Itália estão a usar o IOR como uma “cortina” para esconder diversos crimes, como fraude e evasão fiscal.

O IOR gere contas bancárias das ordens religiosas e associações católicas e beneficia do estatuto off-shore do Vaticano.

Os investigadores descobriram que foram feitas transacções de cerca de 180 milhões de euros, num período de dois anos, numa das contas geridas pelo IOR.

Em Setembro de 2009, o representante do Santander em Itália, Ettore Gotti Tedeschi, foi nomeado presidente executivo do IOR.

O arcebispo norte-americano Paul Marcinkus, que liderou o banco entre 1971 e 1989, esteve envolvido numa série de escândalos, entre os quais a falência de um banco privado, o Banco Ambrosiano, em 1982, entre acusações de ligações à máfia e terrorismo político.


Igreja Católica substituiu a administração do banco do Vaticano
O Papa nomeou ontem um novo presidente para o banco do Vaticano, Ettore Gotti Tedeschi, em substituição de Angelo Caloia, numa decisão em que foi substituída toda a administração e que faz parte da tentativa do Papa Bento XVI para maior transparência à instituição, segundo “The Wall Street Journal”, que a descreve como uma das mais secretas do mundo financeiro.

24.09.2009 - 10:08 Por Paulo Miguel Madeira

A decisão foi anunciada ontem pela Santa Sé, que emitiu um comunicado onde se diz também que além de Tedeschi (italiano), foram nomeados outros quatro administradores do Instituto das Obras Religiosas (o nome oficial do banco do Vaticano) – Carl. Anderson, (com nacionalidade norte-americana e cavaleiro supremo da ordem dos Cavaleiros de Colombo); Giovanni De Censi, (italiano e presidente do Credito Valtellinese); Ronaldo Hermann Schmitz (alemão) e Manuel Soto Serrano (espanhol).

Não são no entanto adiantadas no comunicado quaisquer justificações para a mudança de toda a administração do banco.

Ettore Gotti Tedeschi representa em Itália o grupo espanhol Santander (era presidente do Santander Consumer Itália) e é presidente do banco privado Sanpaolo IMI e da Caixa deDepósitos Italiana, além de ensinar ética e finanças na Universidade Católica de Milão e ser comentador de questões económicas no diário do Vaticano, “L’Osservatore Romano”.

O Instituto das Obras Religiosas é o banco de clero e gere as constas das ordens religiosas e das associações católicas, beneficiando do estatuto de extraterritorialidade concedido ao Vaticano.

A instituição tem estado associada a escândalos recentes no Vaticano, como os que o associaram a dinheiros da máfia siciliana ou à loja maçónica italiana P2.

A nomeação de ontem põe fim a duas décadas de consulado de Angelo Caloia, um economista e banqueiro que foi o primeiro presidente do banco que não era oriundo do clero e que é descrito, também por “The Wall Street Journal”, como “um dos funcionários mais poderosos e profundamente entrincheirados” do Vaticano.»

1 comentário:

carlos disse...

NA MINHA PARANÓIA, E FALTA DE FÉ NESTE REPRESENTANTE DE DEUS NA TERRA, SÓ TENHO A DIZER QUE FAZ MAIS DE 2.000 ANOS QUE A IGREJA CONTROLA GRANDE VOLUMES DE DINHEIRO. EM GRANDES BANCO AMERICANOS, SUIÇOSE OUTROS. ESTES PAISES SE BENEFICIAM DESTES MONTANTES DE PAPEIS E OURO DO VATICANO. O PAPA É UM MONARCA DE MAIS DE 2.000 ANOS COM SEU PODER.