domingo, 27 de junho de 2010

Chávez vai expropriar 11 perfuradoras petrolíferas norte-americanas


O Governo venezuelano vai expropriar 11 equipamentos de perfuração petrolífera da norte-americana Helmerich & Payne (H&P) que se encontram inactivos e que o executivo pretende utilizar na produção.

Económico com Lusa 25/06/10 08:43 DIÁRIO ECONÓMICO

As perfuradoras em causa estão paralisadas pela H&P desde o ano passado, depois de uma reclamação da estatal Petróleos de Venezuela S.A. (Pdvsa) por incumprimento no pagamento de serviços prestados.

"Há um sector, dono de perfuradoras, que se nega a discutir com Pdvsa as tabelas de serviços e preferiram guardar estes equipamentos durante um ano em Anaco (sudeste de Caracas)", disse o ministro venezuelano de Energia e Petróleo, Rafael Ramírez.

O governante precisou que vão ser "nacionalizadas 11 brocas de perfuração" com o propósito de impulsionar a produção nacional de hidrocarburetos e que vão solicitar à Assembleia Nacional (parlamento, dominado por simpatizantes do presidente Hugo Chávez) para que aprove declarar de "utilidade pública" os activos da H&P.

Segundo o ministro venezuelano, algumas perfuradoras estão a ser usadas como "ponta de lança por sectores adversos ao Governo do presidente Hugo Chávez para tentar sabotar a produção de crude do país", no âmbito de um plano para debilitar o actual regime.

Em Janeiro de 2009, a H&P anunciou que a Pdvsa mantinha uma dívida de "100 milhões de dólares" com a empresa e que por tal razão paralisou quatro perfuradoras. Alguns meses depois anunciou que das 11 perfuradoras que tinha na Venezuela 7 estavam inactivas, prevendo que em finais de Agosto procederia a retirada destes equipamentos do país.

Em 2009, a Pdvsa assumiu o controlo de uma perfuradora da norte-americana Ensco, depois da empresa se ter recusado a operar em protesto pela dívida de 35 milhões de dólares da petrolífera venezuelana.

Segundo várias fontes, em 2008 a Pdvs registou grandes atrasos no pagamento de serviços, acumulando 7500 milhões de dólares em dívidas.

Em 2009, a empresa iniciou um plano de pagamentos, pagando numa primeira fase 2000 milhões de dólares e procedendo a uma emissão de títulos de dívida por 3260 milhões de dólares para pagar a fornecedores.

Dezenas de empresas nacionais e estrangeiras que prestavam serviços para a Pdvsa, no Lago de Maracaibo (800 quilómetros a oeste de Caracas), foram expropriadas pelo governo com base numa lei aprovada pelo parlamento que reservou ao Estado os bens e serviços de actividades primárias de hidrocarburetos.

Comentários
Armando, | 25/06/10 10:51
Não paga e ainda por cima nacionaliza para não ter de pagar
Estado corrupto, vigarista e e ladrão , essa é a realidade dos estados dados como exemplo pela esquerda caviar (Bloco ) e pelos saudosistas do antigo bloco de leste (PC).
Acho graça como é que se vergam perante um ditadorzeco de meia tigela , que oprime , manda prender e tortura os seus opositores . Agora , quando já não resta muito para roubar , nacionaliza …
Vai acabar mal, não acredito que escape .Até agora não ficou nehum no poder.

Jorge, Lisboa | 25/06/10 09:46
e continua... como é que um país com 30 milhões de habitantes se deixa governar por um indivíduo absolutamente louco!!!?!
dá que pensar... as massas são mesmo fracas e cobardes!!! é incrível... o homem é mentalmente incapaz... vive de desvarios e vai afundar o país completamente...

Imagem: http://operito.files.wordpress.com/2009/02/fidel_castro_hugo_chavez1.jpg

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