segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

IAADH denuncia manobra maquiavélica – de assedio e ameaças contra imprensa –contra jornalistas angolano e estrangeiros



“Tomada de posições contra Isabel Miguel”, auto-identificada como Chefe da Comunicação e Relação Pública dos sócios de Zénu dos Santos na “Fundação África Inovação”, no “Banco Kwanza Invest” (ex-Banco Quantum) e “Quantum Global Services AG”, na Suíça na cidade de Zurique.

A Senhora Isabel Miguel, segundo sua biografia profissional, é funcionária do Grupo “Quantum Global Services AG, onde exerce a função de “Head of Marketing & Communication” nessa entidade financeira internacional baseado na cidade de Zurique - Suiça. No dia 17 de Novembro de 2011, a Senhora Isabel apareceu numa palestra pública sobre o lema “o Trafico das Armas de Alemanha para África Austral, um Negocio com a Morte”, realizada na cidade alemã de Karlsruhe (região Sudoeste), conferenciado pelo jornalista angolano Emanuel Matondo. Durante a palestra a Sra. manteve-se discreta para não chamar atenção dos organizadores e ou mesmo do autor angolano, no final da palestra procurou aproximar-se para conversar com o conferencista. Logo, a conversa chamou suspeito e os organizadores ficaram surpresos e curiosos em procurar saber como é que ela soube da palestra e quem a convidou, porque na lista de todos os convidados/as de honra o nome dela não fazia parte. Por sentirem-se ameaçados e ninguém sabe o plano claro dos maldosos angolanos e seus parceiros no estrangeiro, os organizadores solicitaram instituições nacionais e internacionais especializadas, que façam investigações aprofundadas sobre a presença da Sra. Isabel naquela palestra, para depois tornarem público os seus resultados.

No início, a Senhora recusou de anunciar-se correctamente com sua identificação profissional e nem quis explicar os motivos sobre suas perguntas insistentes entre outras, a saber a maneira de recolha como as fontes das informações apresentadas pelo jornalista angolano na sua documentação investigativa, publicada tanto na Alemanha, na Bélgica e como também em Angola, sob o título “Dinheiro sujo a procura de local de lavagem, Banco Quantum e o novo emprego de Ernst Welteke em África”. Assim iniciaram os dois a troca de opiniões, no fim a senhora não teve mais argumentos consistentes, quanto a temática do desvio dos fundos públicos ou a fuga dos capitais em Angola, limitou-se apenas louvar “os progressos realizados pelo Governo Angolano” e pediu contacto para que iniciassem “diálogo direito”, segundo a Isabel.

Devido as contantes ameaças, que o Jornalista Emanuel Matondo foi vítima desde da publicação da documentação sub-mencionada e de diversos artigos, e a tentativa jurídica perante um Tribunal alemão no sentido de impor uma censura total contra a Revista alemã “Afrika Süd” que publicou o dossier, o autor angolano não viu “fundamentos de dialogo” e também não lhe interessou iniciar quelquer forma de contacto e tendo assim despedido sem outros compromissos. E a Sra. Isabel Miguel, falando em nomes de sócios de Zénu dos Santos naquela Fundação e agora duma outra nova entidade “Quantum Global Services AG”, viajou mais de 300 Quilómetros, de Zurique (Suíça) até a cidade de Karlsruhe (na Alemanha), com uma agenda misterioso contra o jornalista angolano, deixou seu cartão-de-visita insistindo de “querer um dialogo”.

Estranhadamente alguns dias depois, o Jornalista recebe uma carta vinda da Bélgica com um contexto chantajado escrito por Sra. Isabel ao um jornal online belga. Cujo contexto dizia que, o “Emanuel, ter desmentido durante um encontro o conteúdo publicado sobre “Dinheiro sujo a procura de local de lavagem, Banco Quantum e o novo emprego de Ernst Welteke em África”. A mesma Senhora Isabel qualificou todas revelações feitas como “informações falsas”. Um argumento que também os advogados do protagonista alemão Sr. Ernst Welteke avançaram já no processo para silenciar e intimidar a imprensa, negando mesmo conhecer pessoalmente o presidente angolano José Eduardo dos Santos. Se o dito Senhor Ernst Welteke disse não conhecer pessoalmente o déspota angolano ou nunca se encontrou com ele, então como é que ele viajou no mesmo avião presidencial no Fevereiro de 2009 para acompanhar o homem forte de Angola, quando a sua visita oficial em Berlim, na Alemanha?
Ou se os protagonistas angolanos como estrangeiros e actores principais de Banco Quantum, que mudou subitamente de nome depois das diversas revelações e publicações para se chamar “Banco Kwanza Invest”, negam qualquer ligações com ou implicações de donos de petrolífero angolano, como é que aparece algumas figuras activas no mundo de ouro negro angolano na lista de co-fundadores e accionistas daquele banco. Nomes como por exemplo do Senhor Mirco de Jesus Martins que segundo fontes confidenciais e seguras angolanas é enteado de Manuel Vicente, o chefe supremo de Sonangol e patrão das contas secretas e fugas dos capitais de fundos públicos desviados das receitas petrolífero angolano? Eles podem dizer pura e simples coincidência, mas em Angola é um segredo do estado, público que o Senhor Mirco de Jesus Martins -co-accionista de “Banco Kwanza Invest” com uma participação de 28,333% ou um valor de 1.416.650 USD (segundo os documentos que tivemos acesso na Alemanha) - “ pôs, para além disso, ele aproveita as ligações familiares estreitas com Manuel Vicente de Sonangol para fazer negócios lucrativos particularmente no sector petrolífero angolano”.
Além de ser co-fundador e um dos accionistas principais de Banco Kwanza Invest (ex-Banco Quantum), o Senhor Mirco Martins é parceiro e director executivo da empresa “Vernon Group” e dono duma outra “Edimo”, essa última controlando diversos negócios em Angola, entre outros “ofertas de serviços no sector petrolífero, desenvolvimento de projecto habitacional ou sector de Real Estate e no agro-negocio.” Segundo sua própria apresentação, “Edimo” focaliza seus negocios em primeiro lugar “no petróleo e gás angolano” como também “no transporte marítimo, serviço de hospitalidade e nos projectos de Real Estate ou habitacionais no mercado emergente (que é Angola)”. A empresa “Edimo” é também accionista no Banco BIG, onde participa também o grupo “World Wide Capital” (WWC), empresa do general mais poderoso angolano Manuel Hélder Vieira Dias alias “Kopelipa”. Segundo o jornal Público, “até à entrada da Edimo no BIG Manuel Vicente tinha uma posição directa no capital do banco, de dimensão equivalente”, que ele transferiou a seu enteado Mirco Martins (segundo fontes angolanas). Na sua edição de Dezembro 2003, “World Oil” escreveu seguinte: “that Vernon and Baker Petrolite (Baker Hughes), the world's third largest oilfield services company, formed a new venture with Sonangol. The venture was established to provide oilfield chemicals and services to oil field companies operating in Angola -a big-money deal reportedly enabled by the private relationship between Manuel Vicente of Sonangol and his stepson Mirco Martins at Vernon Group. (…)”

No seu artigo ou na sua documentação, o jornalista angolano Emanuel Matondo descreveu as ligações entre as elites angolanos citados nas diversas queixas e denúncias de roubo de fundos públicos e seus parceiros estrangeiros ou “engenheiros financeiros”, como na Alemanha e na Suíça, revelando as interligações existentes com o mundo petrolífero de Angola e outras redes obscuras. Segundo os extratos de registos comerciais consultados na Suíça, a empresa “Crossoil S.A”. baseada na Genebra foi criada pelos Manuel Vicente (presidente de Sonangol), Desidério Costa (nome completo Desidério da Graça Veríssimo e Costa) -Ministro de Petróleo entre 2002 e 2008, José Carlos de Castro Paiva -representante de Sonangol em Londres, Presidente do Banco Africano de Investimentos (BAI) e Director da empresa “Starfish Oil & Gas SA”, Nicolas Junod -advogado e especialista pelas sociedades offshore/condenado na Suíça por contrabando de petroleo angolano, Jack Sigolet -antigo alto funcionário da empresa francêsa Elf Aquitaine e actor principal no centro de Angolagate como nas relações duvidosas ou corruptivas entre a França e as ditaduras africanas.
Crossoil S.A. focaliza seus negócios entre outros “na venda como distribuição internacional e transporte de hidrocarbonetos e recursos naturais como financiamento” (Nro de registro: CH-660.0.947.996-5, registrado dia 12 de junho de 1996 sob Ref. Nr 05634/1996). Afinal Jack Sigolet e seu familiar Christoph Sigolet são actores principais duma outra empresa “Mouvoil S.A.” baseada no Cantão helvetíco de ZUG, onde se localizam também diversas actividades dos Quantums [Quantum Global Wealth Management, Quantum Global Real Estate e Quantum Capital International S.A., Road Town, British Virgin Islands, Zug (Swiss) Branch – com Sro Marcel Krüse registrado como “branch office manager”], que segundo os protagonistas não têm nada a ver com o famoso banco privado do filho de déspota angolano “Banco Quantum” (agora, Banco Kwanza Invest) ou a empresa “Quantum Capital” em Luanda (também criada pelos Zénu dos Santos e com envolvimento de Mirco Martins e o cidadão helvetíco-angolano Jean-Claude de Morais Bastos), mas indicados pelas fontes angolanas como “parceiros internacionais”. Parece também uma coincidência que os actores principais (sócios como presidente do conselho de administração) do Banco Quantum (Banco Kwanza Investe) e “Quantum Capital” são os mesmos mencionados nos diversos registros comerciais das empresas e da fundação privada na Suiça? E as investigações pela “Procuradoria Federal Geral” helvetíca em curso desde 2009 sobre a grande corrupção e branqueamento de dinheiro contra o Zénu dos Santos e sua organização filantropica privada “Fundação Innovação África” no Zurique? Para a Senhora Isabel Miguel isto tudo é mentira ou são “informações falsas”. Enquanto as interligações entre os protagonistas e o dito fundo soberano angolano que segundo Africa Confidential se mantenha “segredo”, ver a nota no final.

Devido as ameaças iniciadas pela Senhora Isabel Miguel, em nome de seus donos, contra Magazine electrónico na Bélgica, a IAADH denúncia essas tentativas como acto de assédio da imprensa e da liberdade da expressão que repudiamos com vigor. Constatamos que a Isabel tem levado uma campanha de intimidação contra instituições que ainda mantenham online o artigo em causa, promovendo um clima de medo sobretudo contra o Jornalista Angolano, Emanuel Matondo no sentido de abandonar suas investigações profissionais sobre a corruptos e criminosos económicos do regime déspota em Angola.

Alertarmos que no ano passado o jornalista angolano Emanuel Matondo foi muitas vezes avisado “de cuidar bem com sua vida” depois de publicar a documentação e muitos outros artigos sobre a fuga dos capitais e o desvio de fundos públicos em Angola. Devido essas ameaças, a IAADH considera o aparecimento imprevisto e o acto de aproximação pela parte dum indivíduo que pertence o círculo interno ligado à ditadura angolana como a fase preliminar duma qualquer acção premeditada em planificação ou em curso no sentido de prejudicar a integridade física do jornalista critico e activista dos direitos humanos, o cidadão angolano Emanuel Matondo. Por isso, a IAADH alerta os responsáveis da empresa helvetica “Quantum Global Services AG” e particularmente a Senhora Isabel Miguel como os donos do Banco Kwanza Invest (ex-Banco Quantum) sobre a responsabilidade que pesa contra eles agora que eles optaram pelas intimidações massivas e ameaças sistemáticas das imprensas ou dos jornalistas que publicam sobre a pilhagem economica de Angola e enriquecimento pessoal das elites, entre outro de José Filomeno de Sousa dos Santos (Zénu dos Santos), em detrimento do povo angolano condenado à escravatura da pobreza extrema.
Nota que, a senhora Isabel é uma perversa e falsificadora de informações, para ela a miséria dos angolanos não significa nada e nem lhe interessa, mas o dinheiro sujo sim e, pretende com todo custo garantir o seu pão, com fundos duvidosos e de sangue dos angolanos.

A Iniciativa Angolana Antimilitarista para os Direitos Humanos (IAADH) apela todas instituições dos direitos humanos e organizações da sociedade civil como partidos politícos angolanos de protestarem contra os donos de “Quantum Global Services AG” e a Senhora “Head of Marketing & Communication”, sediada na Suíça e também contra a família do José Eduardo dos Santos em Angola, como donos deste Banco que em poucos anos gerem um capital de mais de dez milhares de USD, cujo origens é duvidosa, já que o Sr. dos Santos nos seus diversos discursos diz, “os angolanos terem herdado a pobreza”, mas ele, a sua familia e seus colaboradores encontraram a vida fácil de enriquecimento no gangreno das riquezas do povo angolano, riqueza do estado e do povo, enquanto a maioria que devia beneficiar, em geral morrem por falta de medicamento e medicamentosa, a falta total de condições nos hospitais, nas escolas, cidades sujas e a pobreza extrema originado pelos executivos angolanos, causando assim abismo total que destruiu o sonho da maioria dos angolanos de classe baixa nível.
E apelamos mais uma vez a senhora Isabel Miguel e seus consócios de cessar com todas as actividades maquiavélicas contra o Jornalista Angolano e contra as imprensas que publicam “informações negativas” sobre o filho do déspota angolano e seus sócios estrangeiros ou a grande corrupção que prejudica a sobrevivência do povo angolano ou de Angola como Nação. E se for mais detectado qualquer movimento estranho a volta do cidadão angolano em causa, a senhora será processada pelos crimes em Angola como fora e a organização levará ao cabo uma acção protestadora internacional contra sua entidade e não só.
Enviam os vossos protestos contra esses actores do círculo de déspota angolano, exigindo porém o fim ao assédio, ameaças e intimidações contra jornalistas angolano e a imprensa que publicam sobre a corrupção e desvio dos fundos públicos angolano.

Isabel Miguel
Group Head of Marketing & Communication, Quantum Global Services AG
Rämistrasse.16
8001 Zürich
Tel: +41435442000, Direito: +41435442020
Fax: +41435442001
Mobile: +41798349303
Isabel-miguel@quantumglobal.ch


Holanda, ao 23 de Janeiro de 2012

IAADH – Suíça, Holanda, Bélgica e Alemanha

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