quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Adão de Almeida foi elo de ligação entre JES e técnicos da secreta chinesa que ajudaram a alterar resultados das eleições




Luanda - Na sua primeira reação pública após as eleições gerais de 31 de Agosto, o presidente da UNITA, Isaías Samakuva, apresentou uma lista de técnico de informática do ministério da Segurança Pública da China que estiveram em Angola a trabalhar na parte do software da CNE para a adulteração dos verdadeiros resultados eleitorais.
Fonte: Club-k.net
UNITA apresenta nomes dos chineses
De acordo com o líder da UNITA “o processo de manipulação dos cadernos eleitorais, começou há muito tempo. Envolve um conjunto de operações interligadas, incluindo a recolha e manipulação dos cartões, a falta de segurança do FICRE, a estratificação étnica e sociológica do eleitorado por via informática; a produção de cartões para eleitores não legítimos e as manobras relativas ao voto antecipado, no país e no exterior.”
“Para a sua concretização, foi constituída em finais de 2011, uma estrutura paralela à CNE, que inclui especialistas estrangeiros e técnicos angolanos”, disse o político, acrescentando que “os especialistas estrangeiros que terão trabalhado nesta operação de estratificação do eleitorado para posterior obstrução do seu direito de voto a partir da manipulação dos cadernos eleitorais, estão identificados.
Trata-se dos técnicos de nacionalidade chinesa:
• JINMING ZHANG, técnico de informática do Ministério da Segurança Pública da China, nascido em 20 de Dezembro de 1971, portador do passaporte número G22066633;
• JUN LI, nascido em Tianjin a 30 de Junho de 1960, portador do passaporte número G39408678;
• LIANSHENG LI, nascido em Tianjin aos 8 de Setembro em 1958, portador do passaporte número G28277052;
• YIDING LIU, uma senhora, nascida em Beijing aos 18 de Maio de 1958, portadora do passaporte número G55661904, todos dos Serviços da Segurança da China.”
Estes especialistas, segundo Isaías Samakuva, foram alegadamente enviados para Angola a pedido do candidato José Eduardo dos Santos para trabalharam na fraude no período de Abril a Junho de 2012, em Cabinda. “Quem foi referido como sendo o elo de ligação entre José Eduardo dos Santos e os especialistas chineses, é o actual vice-ministro da Administração do Território para os Assuntos Eleitorais, Adão Francisco Correia de Almeida”, apontou.
“Foi ele que, alegadamente, logo que terminou o processo de actualização do registo eleitoral, chegou a Cabinda acompanhado por Bento Kangamba, levando os softwares com os dados do registo eleitoral para as eleições de 2012. Depositou-os no Hotel HD, propriedade do general Nguto, no quarto número 101, que era o local secreto de trabalho dos especialistas Chineses”, assegurou Isaías Samakuva.

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