A participação das igrejas no processo eleitoral em
Angola podia ser mais imparcial e mais envolvente, salientam líderes cívicos .
Arão Ndipa VOA
LUANDA — A participação das igrejas no processo eleitoral em Angola
podia ser mais imparcial e mais envolvente, salientam muitos observadores da
sociedade civil.
Para nos falar sobre o assunto, ouvimos o reverendo Luis Nguimbi, secretário-geral do Conselho das Igrejas Cristãs em Angola, CICA, e com o activista cívico, Domingos José.
As igrejas dizem que cumpriram com o seu papel de educação cívica junto dos seus fiéis. Contudo, críticos no seio da sociedade civil, afirmam que as mesmas foram instrumentalizadas e corrompidas pelo partido no poder. Acrescentam que algumas receberam mesmo ameaças de encerramento dos seus templos se não assumissem a defesa do voto no MPLA.
Para nos falar sobre o assunto, ouvimos o reverendo Luis Nguimbi, secretário-geral do Conselho das Igrejas Cristãs em Angola, CICA, e com o activista cívico, Domingos José.
As igrejas dizem que cumpriram com o seu papel de educação cívica junto dos seus fiéis. Contudo, críticos no seio da sociedade civil, afirmam que as mesmas foram instrumentalizadas e corrompidas pelo partido no poder. Acrescentam que algumas receberam mesmo ameaças de encerramento dos seus templos se não assumissem a defesa do voto no MPLA.
De acordo com o reverendo Luis Nguimbi, “a cultura democrática está a enraizar-se entre os angolanos que não querem ficar atrás do clima geral que move o Mundo inteiro”. Ainda segundo o clérigo, a Comissão Nacional Eleitoral, CNE, “este à altura das suas responsabilidades”.
Quanto ao activista Domingos José, “ as igrejas foram ostensivamente usadas pelo partido no poder porque representam a camada mais vulnerável e desprotegida da sociedade angolana”.
Segundo Domigos José, “ o governo consegue manipular as igrejas com bens, ofertas e promessas de modo a conseguir o voto dos fiéis”.
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