Luanda - Estão a ser comprovadas as denuncias do líder da UNITA,
Isaías Samakuva segundo as quais terão estado em Angola técnicos de
informática do Ministério da Segurança da China que ajudaram as
autoridades angolanas a manejar o software usado para alteração dos
resultados das eleições de 31 de Agosto de 2012.
Fonte:
Club-k.net
Faziam parte da “outra” CNE
A copia dos
passaportes dos referidos cidadãos chineses e que o Club-K teve
acesso, desmente as informações de analistas do regime angolano, nas redes
sociais que em reação ao assunto procuraram distrair os
internautas dizendo que os nomes apresentados dos chineses
apresentados pela UNITA eram falsos e que os mesmos nunca estiveram
em Angola.
Nas paginas dos
passaportes é verificada os vistos de entrada e saída de Angola o
que correspondem as denunciadas tornadas publicas pelo
maior partido da oposição em Angola, conforme se verifica do anexo em baixo.
Trata-se dos
técnicos de nacionalidade chinesa:
• JINMING
ZHANG, técnico de informática do Ministério da Segurança Pública da
China, nascido em 20 de Dezembro de 1971, portador do passaporte número G22066633;
• JUN LI,
nascido em Tianjin a 30 de Junho de 1960, portador do passaporte número
G39408678;
• LIANSHENG
LI, nascido em Tianjin aos 8 de Setembro em 1958, portador do
passaporte número G28277052;
• YIDING
LIU, uma senhora, nascida em Beijing aos 18 de Maio de 1958, portadora
do passaporte número G55661904, todos dos Serviços da Segurança da China.”
Estes
especialistas, segundo Isaías Samakuva, “foram alegadamente enviados para
Angola a pedido do candidato José Eduardo dos Santos e trabalharam nessa fraude
no período de Abril a Junho de 2012, em Cabinda.” “Quem foi referido como sendo
o elo de ligação entre José Eduardo dos Santos e os especialistas chineses, é o
actual vice-ministro da Administração do Território para os Assuntos
Eleitorais, Adão Francisco Correia de Almeida.”, disse
“Foi ele que,
alegadamente, logo que terminou o processo de actualização do registo
eleitoral, chegou a Cabinda acompanhado por Bento Kangamba, levando os
softwares com os dados do registo eleitoral para as eleições de 2012.
Depositou-os no Hotel HD, propriedade do general Nguto, no quarto número 101,
que era o local secreto de trabalho dos especialistas Chineses”, denunciou.
A tarefa dos
especialistas chineses, segundo informações avançadas aos jornalistas pela
UNITA “Envolveu um conjunto de operações interligadas, incluindo a
recolha e manipulação dos cartões, a falta de segurança do FICRE, a
estratificação étnica e sociológica do eleitorado por via informática; a
produção de cartões para eleitores não legítimos e as manobras relativas ao
voto antecipado, no país e no exterior.”
“Para a sua
concretização, foi constituída em finais de 2011, uma estrutura paralela à CNE,
que inclui especialistas estrangeiros e técnicos angolanos”, disse o político,
acrescentando que “os especialistas estrangeiros que terão trabalhado nesta
operação de estratificação do eleitorado para posterior obstrução do seu
direito de voto a partir da manipulação dos cadernos eleitorais, estão
identificados.
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