Observadores internacionais "confundem
floresta e árvores", diz Elias Isaac da Open Society. Outro analista
considera que CNE "violou sistemáticamente" a lei.
Coque Mukuta VOA
A CPLP, União Africana e SADC
consideraram as eleições angolanas livres, justas e transparentes, apesar das criticas
que o processo lhes mereceu.
Para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) as eleições em Angola como "livres, transparentes e democráticas". Chefiada por Leonardo Simão, ex-ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros, a missão de observação eleitoral daquela Comunidade disse que foram respeitados "na sua generalidade, os princípios e procedimentos internacionais".
A União Africana fez algumas críticas ao processo e à relação tensa entre a CNE e os partidos, mas concluiu que a votação foi "livre e credível". A conclusão foi anunciada pelo líder da delegação da UA, ex-presidente de Cabo Verde, Pedro Pires, apesar de ter criticado a "ausência de diálogo" com a oposição sobre as reclamações "à acreditação tardia dos seus delegados", as "disparidades na utilização dos espaços públicos" e ainda a ausência na votação da diáspora angolana.
A Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC),felicitou o povo angolano pelas eleições "credíveis, pacíficas e transparentes", mas exortou a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola a facilitar a acreditação das missões de observação, de modo a "aumentar a credibilidade do processo eleitoral". Sugere, ainda, "a harmonização e o alinhamento das leis eleitorais da República de Angola" com os princípios da SADC.
Diferente dos elogios da União Africana, SADC e da CPLP sobre o sucesso da realização das eleições gerais em Angola estão organizações e personalidades da sociedade civil angolana.
Elias Isaac também que os relatórios das missões de observação eleitoral não espelham a verdade dos factos, por não terem andado o suficiente em Angola.
“As pessoas confundem floresta e árvores, não há floresta sem as árvores,”disse
Para Isaac e as pessoas estão a dar opiniões sobre pormenores que não conhecem. “Os observadores estão a dar as suas opiniões mas infelizmente não foi desta vez, que angola teve um processo credível,” acrescentou.
Para o responsável da Open Society a sociedade civil angolana já havia alertado sobre os riscos deste processo. Isaac entende ainda que já eram previsíveis os resultados estrondosos, pelas manobras como o processo foi articulado.
“As eleições de sexta-feira, 31 de Agosto foram eleições que muitos de nós já prevíamos o que seriam; nós já prevíamos que as eleições estavam a ser preparadas para produzir estes resultados, disse.
“Só estamos a admirados que os resultados não foram assim astronómicos dando uma fraude de 90%” acrescentou.
Já o docente Universitário Fernando Macedo disse que a Comissão Nacional Eleitoral violou sistematicamente as leis que conduziram o processo.
“A comissão nacional eleitoral no meu ponto de vista é um órgão administrativo que violou sistematicamente várias leis e isto é grave deve ser criticado e a CNE deve assumir as suas responsabilidades,” disse
“Quanto às eleições eu sou de opinião que elas não podem ser consideradas justas” frisou.
Para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) as eleições em Angola como "livres, transparentes e democráticas". Chefiada por Leonardo Simão, ex-ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros, a missão de observação eleitoral daquela Comunidade disse que foram respeitados "na sua generalidade, os princípios e procedimentos internacionais".
A União Africana fez algumas críticas ao processo e à relação tensa entre a CNE e os partidos, mas concluiu que a votação foi "livre e credível". A conclusão foi anunciada pelo líder da delegação da UA, ex-presidente de Cabo Verde, Pedro Pires, apesar de ter criticado a "ausência de diálogo" com a oposição sobre as reclamações "à acreditação tardia dos seus delegados", as "disparidades na utilização dos espaços públicos" e ainda a ausência na votação da diáspora angolana.
A Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC),felicitou o povo angolano pelas eleições "credíveis, pacíficas e transparentes", mas exortou a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola a facilitar a acreditação das missões de observação, de modo a "aumentar a credibilidade do processo eleitoral". Sugere, ainda, "a harmonização e o alinhamento das leis eleitorais da República de Angola" com os princípios da SADC.
Diferente dos elogios da União Africana, SADC e da CPLP sobre o sucesso da realização das eleições gerais em Angola estão organizações e personalidades da sociedade civil angolana.
Elias Isaac também que os relatórios das missões de observação eleitoral não espelham a verdade dos factos, por não terem andado o suficiente em Angola.
“As pessoas confundem floresta e árvores, não há floresta sem as árvores,”disse
Para Isaac e as pessoas estão a dar opiniões sobre pormenores que não conhecem. “Os observadores estão a dar as suas opiniões mas infelizmente não foi desta vez, que angola teve um processo credível,” acrescentou.
Para o responsável da Open Society a sociedade civil angolana já havia alertado sobre os riscos deste processo. Isaac entende ainda que já eram previsíveis os resultados estrondosos, pelas manobras como o processo foi articulado.
“As eleições de sexta-feira, 31 de Agosto foram eleições que muitos de nós já prevíamos o que seriam; nós já prevíamos que as eleições estavam a ser preparadas para produzir estes resultados, disse.
“Só estamos a admirados que os resultados não foram assim astronómicos dando uma fraude de 90%” acrescentou.
Já o docente Universitário Fernando Macedo disse que a Comissão Nacional Eleitoral violou sistematicamente as leis que conduziram o processo.
“A comissão nacional eleitoral no meu ponto de vista é um órgão administrativo que violou sistematicamente várias leis e isto é grave deve ser criticado e a CNE deve assumir as suas responsabilidades,” disse
“Quanto às eleições eu sou de opinião que elas não podem ser consideradas justas” frisou.
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