quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Moçambique é o pior país da África Austral. Relatório da Competitividade Mundial


... e sexto pior do mundo

Maputo (Canalmoz)  - Depois do Programa das Nações Unidas (PNUD) avaliar Moçambique como o quarto pior Estado do mundo, no Índice do Desenvolvimento Humano, agora é o Fórum Económico Mundial que avalia o país como o sexto pior do mundo, em termos de competitividade da sua economia. Nada que espante a quem conhece a dura realidade que se vive neste País, onde quase toda a actividade económica está concentrada nas mãos de um restrito grupo de “ricos”, que simultaneamente são os decisores políticos, a partir do próprio presidente da República, Armando Guebuza, considerado o mais bem sucedido empresário moçambicano, até aos seus ministros, também “empreendedores de sucesso”, na sua maioria,  passando pelos generais e outros camaradas de renome.
Este grupo é que controla a economia nacional, em parceria com algumas empresas multinacionais. Não precisa haver mérito para se ser empresário de sucesso. A regra básica é ser político dirigente da Frelimo ou seu achegado.
O Relatório da Competitividade Mundial 2012-2013, do Fórum Económico Mundial, divulgado nesta quarta-feira, coloca Moçambique na incómoda 138ª posição em termos da competitividade interna da sua economia, isso a nível mundial. A nivel regional da SADC, Moçambique surge na última posição. A avaliação deste ano engloba 144 países.
A posição ocupada pelo País este ano, representa uma descida de 5 degraus em relação ao ano passado.
No topo do ranking, pelo quarto ano consecutivo, está a Suíça. Singapura ficou em segundo lugar, seguido por Finlândia, Suécia, Holanda e Alemanha. Já os Estados Unidos caíram da quinta posição que ocupavam em 2011 para o sétimo lugar. Em oitavo, nono e décimo lugares ficaram Reino Unido, Hong Kong e Japão, respectivamente.

O que se avalia

O Fórum Económico Mundial é uma organização independente, com sede na Suíça.
A competitividade de cada país nos seus relatórios é avaliada a partir do Índice de Competitividade Global que a instituição calcula, com base em 13 pilares, nomeadamente: instituições, infra-estruturas, ambiente macroeconómico, saúde e educação básica, educação superior e formação profissional, eficiência do mercado de bens, eficiência do mercado de trabalho, desenvolvimento do mercado financeiro, disponibilidade tecnológica, dimensão do mercado, sofisticação de negócios e inovação. (Redacção)
Imagem: pt.wikipedia.org

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