... e sexto pior do mundo
Maputo
(Canalmoz) - Depois do Programa das Nações Unidas (PNUD) avaliar
Moçambique como o quarto pior Estado do mundo, no Índice do Desenvolvimento
Humano, agora é o Fórum Económico Mundial que avalia o país como o sexto pior
do mundo, em termos de competitividade da sua economia. Nada que espante a quem
conhece a dura realidade que se vive neste País, onde quase toda a actividade
económica está concentrada nas mãos de um restrito grupo de “ricos”, que
simultaneamente são os decisores políticos, a partir do próprio presidente da
República, Armando Guebuza, considerado o mais bem sucedido empresário
moçambicano, até aos seus ministros, também “empreendedores de sucesso”, na sua
maioria, passando pelos generais e outros camaradas de renome.
Este
grupo é que controla a economia nacional, em parceria com algumas empresas
multinacionais. Não precisa haver mérito para se ser empresário de sucesso. A regra
básica é ser político dirigente da Frelimo ou seu achegado.
O
Relatório da Competitividade Mundial 2012-2013, do Fórum Económico Mundial,
divulgado nesta quarta-feira, coloca Moçambique na incómoda 138ª posição em
termos da competitividade interna da sua economia, isso a nível mundial. A
nivel regional da SADC, Moçambique surge na última posição. A avaliação deste
ano engloba 144 países.
A
posição ocupada pelo País este ano, representa uma descida de 5 degraus em
relação ao ano passado.
No
topo do ranking, pelo quarto ano consecutivo, está a Suíça. Singapura ficou em
segundo lugar, seguido por Finlândia, Suécia, Holanda e Alemanha. Já os Estados
Unidos caíram da quinta posição que ocupavam em 2011 para o sétimo lugar. Em
oitavo, nono e décimo lugares ficaram Reino Unido, Hong Kong e Japão,
respectivamente.
O que se avalia
O
Fórum Económico Mundial é uma organização independente, com sede na Suíça.
A
competitividade de cada país nos seus relatórios é avaliada a partir do Índice
de Competitividade Global que a instituição calcula, com base em 13 pilares,
nomeadamente: instituições, infra-estruturas, ambiente macroeconómico, saúde e
educação básica, educação superior e formação profissional, eficiência do
mercado de bens, eficiência do mercado de trabalho, desenvolvimento do mercado
financeiro, disponibilidade tecnológica, dimensão do mercado, sofisticação de
negócios e inovação. (Redacção)
Imagem: pt.wikipedia.org
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