Alcides Sakala, porta-voz do principal partido da
oposição diz ser difícil parar com essas acções do regime contra os opositores
e apela a intervenção da comunidade internacional
VOA
A direcção da UNITA já reagiu a
vaga de violencia pós-eleitoral que tem marcado o país, em que vários membros
do partido e activistas cívicos estão a ser presos e raptados por alegados
grupos de desconhecidos.
Alcides Sakala porta-voz do partido do Galo Negro reconheceu ser dificil encontrar uma resposta a essa situação. Para ele, trata-se de uma repetição de feitos que ilustram o caracter autoritário e anti-democrático do regime angolano.
Na entrevista concedida à Voz da América, esse membro da UNITA prometeu para amanhã trazer mais detalhes sobre os três principais casos até então relatos pela imprensa.
Durante o fim-de-semana uma militante desse partido, da região de Cacuaco foi raptada por desconhecidos que mais tarde prometeram-lhe dinheiro, casa e outros bens materiais para abandonar o partido. Segundo ainda a vitima que já se encontra em liberdade, os seus raptores queriam que ela depois da aceitação das promessas viesse ao público através da imprensa fazer declarações sobre o seu desvinculamento do partido, ao mesmo tempo que iria fazer denúncias contra o seu líder, Isaías Samakuva.
No Uíge, um músico conhecido por Beimani foi raptado e mantido em cativeiro durante horas por alegados elementos do MPLA. A vítima diz que os seus raptores queriam demove-lo do seu projecto de organizar uma manifestação nacional para protestar contra os resultados eleitorais.
No Bailundo vários membros da UNITA foram presos pela polícia no fim-de-semana, depois de disputas com membros do MPLA. Os detidos deverão ser apresentados a justiça nos próximos dias.
Esta vaga de actos de violencia têm preocupado a UNITA, e o seu porta-voz, Alcides Sakala diz que essa prática de sequestros, raptos, e prisões arbitrárias é reiterada e que arrasta de alguns anos p'ra cá,mas que infelizmente não tem havido soluções.
Sakala diz que é mais um caso que ocorre depois da eleições de 31 de Agosto, e naturalmente o seu partido vai seguir os mesmos tramites no sentido de pressionar as autoridades até que a solução deste problema.
"É de facto uma questão que nos preocupa, e nós temos vindo a fazer apelos à comunidade internacional no sentido de acompanharem com atenção esta situação, para ver se podemos pôr cobro a este quadro de violações dos direitos humanos de uma forma definitiva" - rematou o porta-voz da UNITA, Alcides Sakala.
Alcides Sakala porta-voz do partido do Galo Negro reconheceu ser dificil encontrar uma resposta a essa situação. Para ele, trata-se de uma repetição de feitos que ilustram o caracter autoritário e anti-democrático do regime angolano.
Na entrevista concedida à Voz da América, esse membro da UNITA prometeu para amanhã trazer mais detalhes sobre os três principais casos até então relatos pela imprensa.
Durante o fim-de-semana uma militante desse partido, da região de Cacuaco foi raptada por desconhecidos que mais tarde prometeram-lhe dinheiro, casa e outros bens materiais para abandonar o partido. Segundo ainda a vitima que já se encontra em liberdade, os seus raptores queriam que ela depois da aceitação das promessas viesse ao público através da imprensa fazer declarações sobre o seu desvinculamento do partido, ao mesmo tempo que iria fazer denúncias contra o seu líder, Isaías Samakuva.
No Uíge, um músico conhecido por Beimani foi raptado e mantido em cativeiro durante horas por alegados elementos do MPLA. A vítima diz que os seus raptores queriam demove-lo do seu projecto de organizar uma manifestação nacional para protestar contra os resultados eleitorais.
No Bailundo vários membros da UNITA foram presos pela polícia no fim-de-semana, depois de disputas com membros do MPLA. Os detidos deverão ser apresentados a justiça nos próximos dias.
Esta vaga de actos de violencia têm preocupado a UNITA, e o seu porta-voz, Alcides Sakala diz que essa prática de sequestros, raptos, e prisões arbitrárias é reiterada e que arrasta de alguns anos p'ra cá,mas que infelizmente não tem havido soluções.
Sakala diz que é mais um caso que ocorre depois da eleições de 31 de Agosto, e naturalmente o seu partido vai seguir os mesmos tramites no sentido de pressionar as autoridades até que a solução deste problema.
"É de facto uma questão que nos preocupa, e nós temos vindo a fazer apelos à comunidade internacional no sentido de acompanharem com atenção esta situação, para ver se podemos pôr cobro a este quadro de violações dos direitos humanos de uma forma definitiva" - rematou o porta-voz da UNITA, Alcides Sakala.
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