Os nossos Gbabos ganharam asas negras, dantes eram brancas, voltaram, revolucionaram, reforçaram-se mais negras sinistras. Só conhecem, impõem-nos a lei de Lynch, porque não havendo Blocos que lhes cortem as asas, vão asando, voando, sempre na apetência do ir mais além, sempre mais alto, mas cairão com notável estardalhaço.
É o faça-se justiça em nome do petróleo nas nossas dezoito bastilhas.
Isto é brincar ao colonialismo, é emparedar viva a jovem democracia dos novos-ricos. O poder tem tantos despudorados para julgar, mas finge justiça julgando inocentes em pardieiros a que chama tribunais, quando na realidade são ruínas dos engenhos do açúcar nas mãos dos novos senhores dos escravos.
De facto e de jure, Angola é ainda por vontade própria, trincheira firme da ditadura em África. E tudo acabará mal porque tudo começou mal.
Sempre no estigma do regresso aos bons velhos tempos, em que se prendia alguém porque vestia uma camisola com uma águia desenhada, ou bastava uma simples nota de dólar para se acusar e prender: «agente interno do imperialismo.»
Não queremos mais esses tempos de Estaline, Pol-Pot, e do ainda camarada Kin...
Mas o 27 de Maio não lhes chega?! Ainda não perderam o sedento gosto por cadáveres? O exemplo do que se passa na Costa do Marfim não vos é eloquente?
E quando as coisas se voltarem, claro que se voltarão ao contrário, e vós estareis sentados no banco dos réus que não suportará o vosso peso, tal como fazeis no julgamento hipócrita do Armando Chicoka.
E na Costa do Marfim está a continuação da nossa luta!
Imagem: morrodamaianga.blogspot.com
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