O incidente com boeing 777-200 que esta segunda-feira despejou vários fragmentos de um dos seus reactores sobre a malta de Almada , poucos minutos depois do aparelho ter descolado de Lisboa, acaba por ser apenas a ponta visível do iceberg.
Um enorme iceberg repleto de múltiplos e graves problemas que o regresso parcial aos céus da Europa já não consegue esconder, por mais esforços que os seus responsáveis façam para nos convencer que está tudo sob controlo.
A TAAG, é bom que se note não foi retitrada da lista negra da UE, tendo apenas alguns dos seus aviões, os B777, conhecido uma "folga" graças ao padrinho português.
Ora são exactamente os mesmos aparelhos que estão agora envoltos num mar de problemas sem fim, pelo que irão certamente voltar a merecer a atenção dos inspectores europeus numa próxima revisão/actualização da famosa da lista negra.
A situação começa a ficar fora de controlo, enquanto se aguarda por mais uma inspecção da IOSA prevista para Janeiro.
Nesta altura a empresa tem apenas um dos seus 777 operacionais, estando os outros encostados às boxes por várias razões técnicas.
Os interiores de todos os novos aparelhos (cadeiras, luzes, som, etc.) foram "canibalizados" e nem mesmo os espaços mais caros (executiva) foram poupados da fúria dos utentes menos preparados.
Ao que consta os dois 747 (Jumbos) também estão em vias de desaparecer da circulação.
O fantasma da crise e da lista negra da UE está de regresso e em força.
A ver vamos, como é que a companhia das nossas "bandeiras" permanentes vai enfrentar as próximas semanas.
De nada adianta tentar tapar o sol com a peneira...
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