Luanda - O BD, que surgiu na sequência da extinção da FpD ditada pela não realização dos mínimos requeridos por lei de 0.5% nas eleições de 2008, assume no seu Manifesto como compromisso fundamental a defesa da democracia participativa e do desenvolvimento social com o objectivo maior de fazer de Angola uma potência regional de dimensão atlântica para enriquecer os Angolanos.
Fonte: VOA CLUB-K.NET
Na comunicação desta quarta-feira Justino Pinto de Andrade afirmou que o Bloco Democrático era a partir de agora uma força política de facto e de juris com a qual os Angolanos podiam contar na consecução das suas ansiedades sociais.
O académico descreveu as angústias que os responsáveis do partido viveram para ultrapassar dificuldades burocráticas e as ameaças de livre exercício político principalmente no interior do país.
Como manda a lei, o partido da bandeira verde esperança recolheu mais de 7 mil assinaturas em 14 das províncias. Este facto desmistifica segundo o responsável, a crença que colocava a FpD como partido exclusivo de intelectuais:
Justino Pinto de Andrade presidente do Bloco Democrático.
Respondendo a pergunta colocada sobre o que de diferente faria, o presidente do partido disse compreender as dificuldades por que passa a democracia em Angola. Mesmo assim considerou que é preciso ser-se mais ousado, referência ao desempenho das demais formações já existentes:
Mais ousadia e debate de ideias a marca de destrinça do Bloco Democrático segundo Justino Pinto de Andrade.
Depois do reconhecimento pelo Tribunal Constitucional, o Bloco Democrático vai reorganizar-se para estender a sua acção as mais recônditas áreas do território.
O primeiro passo contudo será o preenchimento dos órgãos sociais e de direcção, nomeadamente o Conselho Nacional, o que passa pela designação dos respectivos Delegados provinciais que são membros de pleno direito.
A Convenção Constitutiva realizada entre 3 e 4 de Julho passados elegeu um presidente que é Justino Pinto de Andrade, o Secretário-geral e 1/3 dos membros do Conselho.
Entretanto não foi possível aceder a qualquer documento que confirme a legalização da força política, sobretudo através dos meios públicos de comunicação afectos ao próprio tribunal.
Sem comentários:
Enviar um comentário