sexta-feira, 19 de novembro de 2010

(A melhor do ano.) Angola. Luanda espera crescer 7,6% em 2011, sem défice orçamental


A economia de Angola, país presidido por José Eduardo dos Santos, estima negociar petróleo a 68 dólares por barril.

A retoma da economia angolana também dá sinais de abrandamento, embora o país continue a registar um forte crescimento.

Pedro Duarte 19/11/10 00:05
http://economico.sapo.pt/noticias/luanda-espera-crescer-76-em-2011-sem-defice-orcamental_104721.html

O ministro das Finanças angolano, Carlos Alberto Lopes, reviu ontem em baixa de 8% para 7,6% as estimativas do governo para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011, mas sublinhou que o país irá registar um excedente orçamental. Já a inflação deverá atingir os 12% no próximo ano, contra a estimativa de menos de 10% que era anteriormente prevista pelo executivo.

O governante explicou que o bom desempenho da economia se deve ao facto do país estar cada vez menos dependente do petróleo para o seu crescimento. Ainda assim, a produção petrolífera deverá manter-se nos 1,9 milhões de barris por dia no ano que vem, o que significa que Angola irá ficar no segundo lugar entre os produtores africanos de petróleo, atrás da Nigéria. O orçamento é baseado numa estimativa "conservadora" de que irá negociar a um preço médio de 68 dólares por barril em 2001, precisou.

"Este orçamento foi efectuando num cenário de recuperação dos efeitos da crise financeira global", afirmou Carlos Lopes durante a apresentação anual do orçamento.

Excedente orçamental
A despesa do Estado no próximo ano irá atingir os 27 mil milhões de euro e as receitas deverão situar-se nos 25,7 mil milhões de euros, o que deixará um excedente orçamental de 1,3 mil milhões de euros, ou 1,9% do PIB. Graças a este valor, Angola irá colocar de parte um total de 725 milhões de euros para pagar aos seus credores no estrangeiro e mais 7,2 milhões de euros para pagar a dívida interna. Em Outubro, o presidente Eduardo dos Santos revelou que governo já pagou 1,98 mil milhões de euros dos 4,98 mil milhões que deve às construtoras portuguesas e brasileiras.

Comentários (3)

para Lhekas , | 19/11/10 08:40
Realmente quando andei na escola também fazíamos as contas de forma diferente.Deve ser a nova metodologia.
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Lhekas , AOA | 19/11/10 06:33
A subtrair assim não se vai a lado nenhum com estes números! Com despesas a 27 e receitas 25,7, aonde está o excedente?

N.B. O terceiro comentário foi censurado.

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