DECLARAÇÃO
Comemora-se, no dia 11 de Novembro do ano corrente, 35 anos da Independência, ilustrando o momento mais épico da nossa História Nacional.
Contudo, com esta asserção não deveríamos perder de vista o exercício político nesse lapso de tempo e advertir-se a Nação sobre o desvio que se pretende dar à História, pelo que os nossos Heróis Nacionais, ainda que adormecidos nos seus sepulcros, velam pelo cumprimento dos ideais traçados.
O espírito aristocrático proíbe que um juiz presida à sua própria causa. Porém, a Frente Nacional de Libertação de Angola, FNLA, promotora da Luta de Libertação Nacional, não pode permanecer insensível ante a detracção da verdade histórica com o fito de banalizar a Luta de Libertação e enaltecer a institucionalização do neocolonialismo.
É curioso e eloquente, o silêncio à referência da luta anti-colonial, querendo-se dar a entender à Nação que a Libertação de Angola, e não do Povo Angolano, se deu com o afastamento da Frente Nacional de Libertação de Angola como parte integrante desta Nação.
É neste contexto e neste momento histórico, que se enaltece entidades estranhas ao nosso processo de libertação, em detrimento daqueles que em armas na mão, libertaram o País.
Luanda, aos 10 de Novembro de 2010.
A COMISSÃO POLÍTICA PERMANENTE
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