Angola: Preços altos e
burocracia impedem desenvolvimento do turismo
Os custos
logísticos elevados, bem como constrangimentos burocráticos levam a que Angola
seja ainda pouco atractiva, para se fazer turismo
Manuel José VOA
LUANDA — A carestia dos
serviços é um dos motivos que faz com que os turistas estrangeiros não venham a
Angola concluem analistas. Os custos logísticos elevados, bem como
constrangimentos burocráticos levam a que Angola seja ainda pouco atractiva,
para se fazer turismo, segundo a jurista Ana Paula Godinho:
“Temos um país muito
caro, temos um país em que a mão-de-obra é muito barata mas as coisas são muito
caras”.
Ana Paula Godinho acredita que a exigência de apresentação de uma carta de chamada, para se entrar no país, afasta os turistas estrangeiros:
“Para vir para Angola precisa de ter uma carta de chamada, eu vou passar férias a qualquer sítio do mundo ninguém me pede carta de chamada, ninguém me pede outro tipo de coisas que pedem para vir a Angola”.
É preciso, na óptica da advogada, acabar com estas exigências se quisermos incentivar actividades turísticas em Angola:
“São constrangimentos inadmissíveis num país que quer fomentar o turismo”.
Para a analista política Alexandra Simeão, mesmo para os turistas internos, as famílias preferem ir ao estrangeiro por causa da carestia em Angola:
“Sai mais barato uma família ir, por exemplo, à Namíbia de avião e ficar num hotel de cinco estrelas ou ir à África do Sul do que ir ao Lubango”.
A analista política criticou igualmente o pedido de carta de chamada para os estrangeiros visitarem Angola.
“Essa coisa da carta de chamada é incompreensível, se um cidadão na Suécia quiser vir cá e não tiver um parente e ele diga que quer ver a Igreja de Mbanza Congo, quem lhe vai dar uma carta de chamada? À partida isto não pode ser um país que apela ao turismo”.
Já a economista Laurinda Hoygaard aponta o fraco saneamento básico de Luanda como a razão para afugentar os turistas estrangeiros, como um dia Luanda poderá se transformar numa cidade desértica:
“A cidade de Luanda a continuar desta maneira vai ser uma cidade inabitável, dentro de algum tempo”.
Angola um país pouco atractivo para actividades turísticas, de acordo com vários analistas angolanas.
Ana Paula Godinho acredita que a exigência de apresentação de uma carta de chamada, para se entrar no país, afasta os turistas estrangeiros:
“Para vir para Angola precisa de ter uma carta de chamada, eu vou passar férias a qualquer sítio do mundo ninguém me pede carta de chamada, ninguém me pede outro tipo de coisas que pedem para vir a Angola”.
É preciso, na óptica da advogada, acabar com estas exigências se quisermos incentivar actividades turísticas em Angola:
“São constrangimentos inadmissíveis num país que quer fomentar o turismo”.
Para a analista política Alexandra Simeão, mesmo para os turistas internos, as famílias preferem ir ao estrangeiro por causa da carestia em Angola:
“Sai mais barato uma família ir, por exemplo, à Namíbia de avião e ficar num hotel de cinco estrelas ou ir à África do Sul do que ir ao Lubango”.
A analista política criticou igualmente o pedido de carta de chamada para os estrangeiros visitarem Angola.
“Essa coisa da carta de chamada é incompreensível, se um cidadão na Suécia quiser vir cá e não tiver um parente e ele diga que quer ver a Igreja de Mbanza Congo, quem lhe vai dar uma carta de chamada? À partida isto não pode ser um país que apela ao turismo”.
Já a economista Laurinda Hoygaard aponta o fraco saneamento básico de Luanda como a razão para afugentar os turistas estrangeiros, como um dia Luanda poderá se transformar numa cidade desértica:
“A cidade de Luanda a continuar desta maneira vai ser uma cidade inabitável, dentro de algum tempo”.
Angola um país pouco atractivo para actividades turísticas, de acordo com vários analistas angolanas.
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