COMUNICADO
LIBERDADE PARA OS PRESOS POLITICOS DE 22 DE DEZEMBRO
1. O Bloco Democrático - BD deseja a todos os angolanos uma óptima passagem de ano, augurando que o espírito solidário reine nessa quadra festiva para que mesmo aqueles angolanos de baixa renda, devido a péssima política social do país, possam transitar com esperança para o ano de 2013: “um pobre ajuda outro pobre, até melhorar….”
2. O Bloco Democrático – BD lamenta que o Governo tenha resolvido fechar o ano com uma jornada de repressão só compreensível pela fraqueza democrática da actual governação. A marcha legal, ordeira e pacífica de 22 de Dezembro, por solidariedade a dois activistas desaparecidos desde 27 de Maio (Isaías Kassule e Alves Kamulinde) foi violentamente travada com disparos de balas, lançamento a fartura de gás lacrimogéneo e à bastonada. Com efeito, 6 jovens que participavam na referida Marcha encontram-se ainda presos e serão julgados, sob a falsa acusação de terem provocado desacatos.
Sabe-se que a Polícia introduziu agentes à paisana para desestabilizar a Marcha. Hugo Kalumbo (ex-funcionário da Empresa 5M), Gabriel Tshakusanga, Mateus Chiwale, Alemão Francisco, Baltazar Alberto, António João Ferreira “Broas” (taxista) passaram injustamente o Natal nas masmorras da DPIC – Departamento Provincial de Investigação Criminal - e são alvo de restrições em alimentação e administração de medicamentos (António encontra-se com febres altas).
3. Ao proceder dessa maneira o Governo lança a dúvida se está do lado das vítimas raptadas e seus sofredores familiares ou do lado dos raptores, o que é deveras constrangedor para um Estado que se reivindica de Direito.
4. O Bloco Democrático – BD constata que o direito a manifestação ainda não está conquistado em Angola no plano prático, sobretudo, quando se trata duma acção de protesto ou de solidariedade para com as vítimas do sistema.
5. O Bloco Democrático - BD repudia o sequestro que em plena manifestação foi feito ao Secretário Nacional de Informação e Comunicação durante cerca de 10 horas por supostos agentes desfardados da Polícia Nacional, constatando que o Governo não abdica da prática de polícia política do tempo do partido único visto o pretexto de que Adão Ramos seria elemento das Comunicações. Afinal por que razão se constituem e legalizam partidos políticos em Angola?
6. Por pouco dois outros membros dirigentes do BD, entre os quais, o veterano advogado Luís Nascimento e o responsável de Juventude do Bloco, Américo Vaz, ambos do Secretariado Nacional, não foram alvo de bastonadas, enquanto partícipes da Marcha legalizada e mediatizada através duma reunião entre os organizadores, familiares da vítimas e as forças policiais.
7. O Bloco Democrático - BD reitera, perante o povo angolano, o seu compromisso de continuar a lutar pela democratização de Angola, ciente dos sacrifícios que em 2013 terá que continuar a empreender. Só com democratização o crescimento económico resultará em desenvolvimento para todo o povo, equilibrando socialmente o país e trazendo a paz social que necessitamos.
LIBERDADE MODERNIDADE CIDADANIA
Luanda, 27 de Dezembro de 2012
O SECRETARIADO NACIONAL
LIBERDADE PARA OS PRESOS POLITICOS DE 22 DE DEZEMBRO
1. O Bloco Democrático - BD deseja a todos os angolanos uma óptima passagem de ano, augurando que o espírito solidário reine nessa quadra festiva para que mesmo aqueles angolanos de baixa renda, devido a péssima política social do país, possam transitar com esperança para o ano de 2013: “um pobre ajuda outro pobre, até melhorar….”
2. O Bloco Democrático – BD lamenta que o Governo tenha resolvido fechar o ano com uma jornada de repressão só compreensível pela fraqueza democrática da actual governação. A marcha legal, ordeira e pacífica de 22 de Dezembro, por solidariedade a dois activistas desaparecidos desde 27 de Maio (Isaías Kassule e Alves Kamulinde) foi violentamente travada com disparos de balas, lançamento a fartura de gás lacrimogéneo e à bastonada. Com efeito, 6 jovens que participavam na referida Marcha encontram-se ainda presos e serão julgados, sob a falsa acusação de terem provocado desacatos.
Sabe-se que a Polícia introduziu agentes à paisana para desestabilizar a Marcha. Hugo Kalumbo (ex-funcionário da Empresa 5M), Gabriel Tshakusanga, Mateus Chiwale, Alemão Francisco, Baltazar Alberto, António João Ferreira “Broas” (taxista) passaram injustamente o Natal nas masmorras da DPIC – Departamento Provincial de Investigação Criminal - e são alvo de restrições em alimentação e administração de medicamentos (António encontra-se com febres altas).
3. Ao proceder dessa maneira o Governo lança a dúvida se está do lado das vítimas raptadas e seus sofredores familiares ou do lado dos raptores, o que é deveras constrangedor para um Estado que se reivindica de Direito.
4. O Bloco Democrático – BD constata que o direito a manifestação ainda não está conquistado em Angola no plano prático, sobretudo, quando se trata duma acção de protesto ou de solidariedade para com as vítimas do sistema.
5. O Bloco Democrático - BD repudia o sequestro que em plena manifestação foi feito ao Secretário Nacional de Informação e Comunicação durante cerca de 10 horas por supostos agentes desfardados da Polícia Nacional, constatando que o Governo não abdica da prática de polícia política do tempo do partido único visto o pretexto de que Adão Ramos seria elemento das Comunicações. Afinal por que razão se constituem e legalizam partidos políticos em Angola?
6. Por pouco dois outros membros dirigentes do BD, entre os quais, o veterano advogado Luís Nascimento e o responsável de Juventude do Bloco, Américo Vaz, ambos do Secretariado Nacional, não foram alvo de bastonadas, enquanto partícipes da Marcha legalizada e mediatizada através duma reunião entre os organizadores, familiares da vítimas e as forças policiais.
7. O Bloco Democrático - BD reitera, perante o povo angolano, o seu compromisso de continuar a lutar pela democratização de Angola, ciente dos sacrifícios que em 2013 terá que continuar a empreender. Só com democratização o crescimento económico resultará em desenvolvimento para todo o povo, equilibrando socialmente o país e trazendo a paz social que necessitamos.
LIBERDADE MODERNIDADE CIDADANIA
Luanda, 27 de Dezembro de 2012
O SECRETARIADO NACIONAL
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