China aumentou nesta sexta-feira as
restrições ao acesso à internet, exigindo que usuários se identifiquem perante
os provedores e legalizando a eliminação de posts ou páginas com
"informação ilegal".
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As medidas são parte de um pacote que,
segundo a agência estatal Xinhua, têm como objetivo "aumentar a proteção
de informações pessoais e resguardar interesses públicos e a segurança nacional".
Mas críticos dizem que o objetivo do governo
é limitar a liberdade de expressão, num país em que comumente sites são
bloqueados e conteúdos monitorados. O anúncio desta sexta é visto como
indicativo de que a recém-escolhida nova liderança chinesa vê a internet como
uma ameaça.
Em meses recentes, a web e mídias sociais
foram usadas para organizar protestos, e casos de corrupção dentro do Partido
Comunista foram expostos por indivíduos em páginas da internet.
'Identificação genuína'
As novas medidas formalizam uma regra que
exige que usuários que se cadastrem para acessar a internet forneçam a seus
provedores "informações genuínas de identificação", informa a Xinhua.
Esse registro de "nome verdadeiro"
vigora desde 2011, mas até agora não vinha sendo completamente implementado.
E provedores também serão forçados a
"imediatamente interromper a transmissão de informações ilegais assim que
estas sejam identificadas", apagando posts, mas arquivando-os para
"reportá-los às autoridades supervisoras".
Imagem: anovaordemmundial.com
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