Lisboa – O Presidente José Eduardo dos Santos
conferiu, recentemente competência aos Directores dos três Serviços
de Inteligência e Segurança do Estado, para organizar os processos de aquisição
de meios, equipamentos e serviços inerentes à potenciação daqueles Órgãos
estatais.
Fonte:
Club-k.net
Criou ao mesmo
tempo uma comissão de avaliação e decisão dos processos de levantamento
das necessidades de meios, equipamentos e serviços para a potenciação das
Forças Armadas Angolanas e da Polícia Nacional, coordenada por si, na qualidade
de Titular do Poder Executivo.
JES tem a reputação, entre os lideres africanos, de ser o que mais presta atenção ao tema de equipamentos de segurança e o que adquire encomendas de última geração. Em 2011, por altura de manifestações de jovens inspiradas em movimentos de contestação no médio oriente, o Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE) recorreu a especialistas Israelitas para a compra de aparelhos de alta tecnologia habilitados ao rastreamento de mensagens electrônicas “on-line”. O fito da missão era descobrir a origem de correios electrônicos que convocavam manifestações para derrubar o regime de Eduardo dos Santos.
Como medida de prevenção, o SINSE instalou em pontos fulcrais da cidade de Luanda, sistemas de detenção de vultos humanos com a capacidade de acionar alarmes a cenários parecidos a manifestação ou outras movimentações humanas (Como golpe de Estado, por exemplo).
Os aparelhos
que tem o tamanho de um telemóvel , tem a capacidade
de emitir ondas num raio superior a
um quilometro de distancia com capacidade de identificar
a partir de um local como o largo da Independência movimentação
que ocorram no Cazenga e que por sua vez são
despachados em forma de coordenadas geográficas para um operacional
vigilante na central.
Foram também adquiridos /facilitados, em Israel aparelhos da mesma linha com a habilidade de detectar por via de um sistema semelhante ao GPS a localização de “divices” idênticos que estejam a ser usados clandestinamente, numa freqüência diferente aos aparelhos em uso oficial pelo SINSE.
O SINSE tem igualmente aparelhos instalados num centro no Morro Bento em Luanda, para interseção de mensagem (telefônica) em áudio de forma desencriptada num avançado formato digitalizado em imprenso. São geralmente realizadas nas acções de vigilância e controlo de indivíduos e meios considerados “adversos” do regime.
Em meados de 2011, o general António José Maria, chefe do Serviço de Inteligência Militar (SIM) foi a principal figura impulsionadora de uma aquisição de equipamentos adquiridos a partir de Israel, numa movimentação ao qual foram preteridos fornecedores chineses, inicialmente contactados para o efeito.
O envolvimento do SIM, advêm da sua experiência, que o levaram a adquirir meios eletrônicos que serviram para intercepção, no passado, das comunicações do falecido líder da rebelião armada, Jonas Savimbi, a partir de uma base que funcionava na Catumbela. A base conhecida internamente como a BATOP era um centro de comunicações militares que estava sob alçada do general José Maria. Logo após ao fim do conflito, dedicou-se especialmente a interceptar redes de comunicações de países vizinhos, com realce para RDC, seu principal alvo. O centro era dirigido localmente por um oficial oriundo da UNITA, general “Alex”, que desertou em 1993 a partir do Negage.
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