Benguela
– Mais de 100 trabalhadores da empresa de limpeza
Sonauto, na província de Benguela, reclamam seis meses de salários em atraso
junto da entidade patronal com a mediação do Sindicato dos trabalhadores da
administração Pública e Serviços. Os lesados nas suas mais elementares normas
de trabalho, afirmaram junto da imprensa que a direcção da empresa não tem
tesouraria para pagar os salários porque o governo de Benguela, Armando da Cruz
Neto, deixou de pagar o trabalho da recolha do lixo, sem fundamentos legais.
Fonte: Club-k.net
Fonte: Club-k.net
Na primeira quinzena do mês em curso, Armando da
Cruz Neto foi citado pelo sindicato do ramo como tendo sido peremptório em
afirmar – durante um encontro com os trabalhadores lesados – que o seu
executivo não iria liquidar a divida porque “a Sonauto estava a cobrar um
trabalho não efectuado”.
Por sua vez, os trabalhadores consideram pecaminosas as declarações de Armando da Cruz Neto, uma vez, segundo os mesmos, todos os sobas dos bairros da zona “F” atestaram numa declaração, já entregue ao Governo de Benguela, que a Sonauto realizou um trabalho de grande qualidade nas suas zonas de jurisdição.
Na sua maioria senhoras, lamentaram com lágrimas, o facto de terem efectuado entre vários trabalhos a limpeza do rio Cavaco onde retiravam fezes, restos de animais mortos e outros lixos que já provocaram doença a vários trabalhadores.
Fontes deste portal que dominam o assunto garantem que a crise na Sonauto tem a ver com a “guerra” do lixo entre as novas empresas de limpeza que entraram para o mercado pela mão de Armando da Cruz Neto e as anteriores, próximas ao ex-governador Dumilde Rangel.
Numa carta endereçada a Direcção Provincial de Investigação Criminal pela direcção da Sonauto, tornada pública por um órgão de imprensa de Luanda, dava conta que um esquema montado na direcção provincial do Ambiente, administração municipal de Benguela e no gabinete do vice-governador para a área técnica, com o conhecimento do Armando da cruz Neto, levou em Novembro de 2011 a rescisão do contrato de limpeza de lixo na zona “F”.
Extorsão de valores junto da direcção da Sonauto sem esta ter aceite, por parte de funcionários seniores do Ambiente e da empresa fiscalizadora, forçaram, segundo as nossas fontes, o fim da actividade da referida empresa tendo sido substituída pela empresa a “Ambiáfrica”, alegadamente próxima a esposa do governador.
As denúncias da direcção da Sonauto coincidem com as informações que têm sido avançadas nos vários círculos da sociedade civil sobre os níveis altos de corrupção instalado em Benguela entre as “varredoras” do Lixo e os “sem rostos” próximos a parentes de ACN.
A prova conforme, asseguram as fontes, está no facto de ACN não ter mandado instaurar um inquérito no caso Sonauto, já que os seus resultados seriam penalizantes para a imagem que procura transmitir publicamente de ser um governante comprometido com as boas práticas de governação.
Na luta pelo controlo dos milhões de dólares pagos mensalmente pelo executivo de Benguela as empresas de limpeza, agora todas alinhadas aos interesses do inquilino da Praia Morena, estão os mais de 100 trabalhadores de renda baixa que vão assim passar o natal sem salários e a fome, num momento em que o governador goza férias de natal no exterior do país.
Por sua vez, os trabalhadores consideram pecaminosas as declarações de Armando da Cruz Neto, uma vez, segundo os mesmos, todos os sobas dos bairros da zona “F” atestaram numa declaração, já entregue ao Governo de Benguela, que a Sonauto realizou um trabalho de grande qualidade nas suas zonas de jurisdição.
Na sua maioria senhoras, lamentaram com lágrimas, o facto de terem efectuado entre vários trabalhos a limpeza do rio Cavaco onde retiravam fezes, restos de animais mortos e outros lixos que já provocaram doença a vários trabalhadores.
Fontes deste portal que dominam o assunto garantem que a crise na Sonauto tem a ver com a “guerra” do lixo entre as novas empresas de limpeza que entraram para o mercado pela mão de Armando da Cruz Neto e as anteriores, próximas ao ex-governador Dumilde Rangel.
Numa carta endereçada a Direcção Provincial de Investigação Criminal pela direcção da Sonauto, tornada pública por um órgão de imprensa de Luanda, dava conta que um esquema montado na direcção provincial do Ambiente, administração municipal de Benguela e no gabinete do vice-governador para a área técnica, com o conhecimento do Armando da cruz Neto, levou em Novembro de 2011 a rescisão do contrato de limpeza de lixo na zona “F”.
Extorsão de valores junto da direcção da Sonauto sem esta ter aceite, por parte de funcionários seniores do Ambiente e da empresa fiscalizadora, forçaram, segundo as nossas fontes, o fim da actividade da referida empresa tendo sido substituída pela empresa a “Ambiáfrica”, alegadamente próxima a esposa do governador.
As denúncias da direcção da Sonauto coincidem com as informações que têm sido avançadas nos vários círculos da sociedade civil sobre os níveis altos de corrupção instalado em Benguela entre as “varredoras” do Lixo e os “sem rostos” próximos a parentes de ACN.
A prova conforme, asseguram as fontes, está no facto de ACN não ter mandado instaurar um inquérito no caso Sonauto, já que os seus resultados seriam penalizantes para a imagem que procura transmitir publicamente de ser um governante comprometido com as boas práticas de governação.
Na luta pelo controlo dos milhões de dólares pagos mensalmente pelo executivo de Benguela as empresas de limpeza, agora todas alinhadas aos interesses do inquilino da Praia Morena, estão os mais de 100 trabalhadores de renda baixa que vão assim passar o natal sem salários e a fome, num momento em que o governador goza férias de natal no exterior do país.
Sem comentários:
Enviar um comentário