quinta-feira, 22 de abril de 2010

Mais um novo-rico. António Maurício entrou na FESA… e não mais dela sairá.


Empresário angolano preside à Construtora do Tâmega com 38%
O empresário angolano António Maurício preside à Construtora do Tâmega, detendo cerca de 38% do capital, confirmou ao Económico fonte oficial da empresa.

Nuno Miguel Silva 20/04/10 18:05 DIÁRIO ECONÓMICO


A Finertec detém mais 38% do capital da Construtora do Tâmega. Esta empresa lançou uma OPA, concluída em 2009, para retirar a empresa de bolsa (segundo mercado). Na altura, diversos analistas adiantaram que a Finertec é uma ‘holding' controlada ou associada a capitais angolanos.
Segundo diversas notícias entretanto divulgadas, a Finertec resulta de um grupo de capitais angolanos, liderado por José Brás da Silva, que, alegadamente, tem negócios nos sectores da energia, imobiliário e finanças.
Questionada pelo Económico sobre a composição da estrutura accionista da Finertec, fonte oficial da ‘holding' respondeu apenas que "a Finertec é uma S.A."
A mesma fonte acrescentou que "os outros 24% da CT pertencem a antigos accionistas da empresa como o Eng. José Fonseca e o Eng. Joaquim Mota, por exemplo". José Fonseca e Joaquim Mota são das famílias fundadoras da Construtora do Tâmega, criada em 1946.
O novo presidente da Construtora do Tâmega, António Maurício é um dos empresários angolanos mais influentes, estando estritamente ligado ao presidente e à família de José Eduardo dos Santos. É vice-presidente da Fundação José Eduardo dos Santos (FESA), uma instituição apontada por muitos como o veículo do MPLA (o partido no poder em Luanda), para o sector empresarial. António Maurício é também o presidente da ‘holding' Suninvest, uma das mais poderosas do aparelho estatal angolano.
A Construtora do Tâmega já há vários anos que é alvo de queixas de diversos fornecedores por pagamentos em atraso. A empresa, em muitos casos, tem superado, a situação com a emissão de letras sobre as respectivas dívidas. No plano internacional, também há notícias de semi-paralisação das frentes de obra por falta de meios financeiros, como na Mauritânia.
Desde 2007, a Construtora do Tâmega deixou de pagar quotas de sócio na AECOPS - Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas, pelo que foi suspensa em 2008, situação que se mantém desde essa data.

1 comentário:

Unknown disse...

força presidente ha que reerguer esta empresa...venha à Mauritanea