quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O Cavaleiro do Rei (46). Novela


- Deixa-te disso. Pronto, compra uma espada usada, sei lá.
- Estou no negócio de espadas há muito tempo. Olha, vou comprar uma dessas feitas na Nigéria. Se tiveres o azar de a usar, desfaz-se.
- Está bem, podes comprar, também é só para ir a uma festa.
- Uma festa?! Vais com quem?!
- Sozinho.
- Hum! Não acredito. Com tantas mulheres que te perseguem.
- É a verdade.
- Lá vou, mas digo-te uma coisa, parece-me que temos mais um panilas…

La Padep entrou com facilidade no Palácio Castelo-forte. Seguiu os vasos de flores que a princesa lhe indicara na mensagem escrita. O último estava junto a uma porta. Bateu cinco vezes conforme indicado. Antes desta se abrir nota que alguém conhecido surge com passo apressado. É Epok que pára desconfiado como um SS. La Padep simula que está a arrumar a espada e avança em frente. Epok levanta os ombros à não te rales e segue o seu caminho. La Padep olha em todas as direcções. Ninguém à vista.

Novamente bate cinco vezes à porta. A beleza virgem da jovem princesa abre o coração da porta. La Padep entra com a velocidade de quem acaba de efectuar um acto pecaminoso. Apertam-se com força. Desejam que os corpos se derretam nos fluidos do amor. Ele aproveita e simula arrancar-lhe os mamilos. Ela lamenta-se:
- Não fundas as lâmpadas dos meus faróis.
Põe-lhe a mão no ventre húmido e escaldante, ela suplica-lhe:
- Ai! Não estragues as pétalas da minha rosa.

Quando se ama verdadeiramente, o desejo sexual é incontrolável. Ele atira-a para a cama. Prepara-se para profanar a real virgindade. Ela não vai na conversa:
- Tira a banana do prato.
- Do prato? Da bandeja!
- Não fica bem uma jovem princesa grávida.
- Dizem que assim ficam muito bonitas.
- Não! Não! Dá cá o pepino.
Delicadamente com as mãos retira o vegetal das suas profundidades. Masturba-o carinhosamente. Ele geme.
- Ai! Kituta, Kitutinha!
- Que engraçado! És tu, a única pessoa que se lembra do meu nome.
Aumentou o ritmo do êmbolo humano. O motor acelerado ao máximo gemia descontrolado.

Na vigilância habitual, Pinturas ouve um som distante. Encosta o ouvido à porta. Sabe que as jovens gritam por qualquer coisa. Considera normal, mesmo assim previne Epok.
- Não sei o que se passa com a vizinha do lado.
- Qual vizinha?
- Essa aí…
- A princesa?
- Sim, essa mesma.
- Pinturas de macaca, fala de uma vez.
- Ela está a gemer. Será que está com paludismo?
- Ou está a ver um filme pornográfico, ou a masturbar-se.

Ouve-se um gemido muito intenso. Daqueles cheios de prazer. O pepino de La Padep explodiu. Epok e Pinturas batem à porta da princesa. Apenas o silêncio responde. Epok com brutalidade atira-se contra a porta e esta salta.
- Princesa… está bem?
- Sim nobre Epok.
- Ouvimos um gemido.
- Estava a dormir. Acordei com um pesadelo.

Imagem: Angola em fotos

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