Há governantes que para demonstrarem convenientemente a sua governação deveriam indumentarem-se de arcos, flechas, tangas e machados de pedra.
E o Senhor dos Estádios enviou esquadrões de cavalaria, matilhas de cães raivosos, demolidores para devorarem populações. Colunas de tanques, tudo o que é e não é polícia. A sua guarda pessoal e impessoal. Todas estas forças para a invasão e reconquista do Iraque de Luanda. Desgraçados… porque se lembraram de inventarem um nome assim para um bairro?!
E o Senhor dos Estádios satisfez-se com tamanha malvadez, pelo sofrimento que flagelou as populações que lutaram para ele continuar eternamente no poder. E conclamou os seus amigos para na terra destroçada erguerem estádios e outras desorientadas construções. Só em Angola é que está a dar. É tudo tão fácil. Corre-se com a população e constrói-se. Quem refila leva nos cornos.
O Senhor dos Estádios tem apenas uma ideia fixa: mais estádios, mais futebóis, basquetebóis e caubóis. E o seu reino infestou-se de carniceiros e cães pardieiros que semeiam muitos estádios de futebol, muitos prédios, condomínios, torres e demais desordens. Às populações ordenaram-lhes que se concentrassem nas tendas dos campos de concentração. E que depois serão encaminhadas para as câmaras de gás que sobraram dos nazis.
E o Senhor dos Estádios ordenou aprontar grande negócio nacional e internacional. Calculando afronta da população orientou aos milhões de dólares guardados no cofre de âmbito pessoal, que se gastassem quantias principescas nas polícias e exército para baterem onde dói mais… na população. Chamou mais estrangeiros para apoiarem o plano da devastação populacional final. Estrangeiros, daqueles revolucionários com elevadíssimos salários, e incomensuráveis mordomias. Dividiu com esses agentes o dinheiro do petróleo. E aos seus súbditos tendas… mais nada. As crianças no futuro do amanhã muito incerto choram abandonadas dia e noite, estateladas na macabra tempestade petrolífera.
E o Senhor dos Estádios obrigou os desgraçados das tendas a prepararem, a festejarem os milhões gastos no Can 2010. Difícil é a agua, a luz, sem emprego, e o dinheiro para o pão está cada vez mais difícil. Os preços vão subindo, subindo. Com tal tratamento e agradecimento, os que votaram no Senhor dos Estádios, ele sabe que a cólera os enviará para os céus. Porque para os infernos irão eles. Lenta e seguramente a população escasseará. A prova disso é que já não há espaço nem médicos que cheguem nos hospitais (?).
O Senhor dos Estádios assume que esta gentalha dos casebres chateia muito. E a discriminação é tal, infernal até nos cemitérios. Há-os para ricos e para pobres. Dantes a nossa luta era contra os brancos, agora é entre nós. A única lei que funciona é a da pedra. O demónio tomou conta definitivamente desta cidade. Até os gatos miam tão estridentes, (será alguma vingança, alguma manifestação de protesto? mas, as manifestações estão proibidas, exceptuando as do poder, claro) imitam vozes de criancinhas. É arrepiante, já não são as noites do cio da gataria.
E o Senhor dos Estádios enviou esquadrões de cavalaria, matilhas de cães raivosos, demolidores para devorarem populações. Colunas de tanques, tudo o que é e não é polícia. A sua guarda pessoal e impessoal. Todas estas forças para a invasão e reconquista do Iraque de Luanda. Desgraçados… porque se lembraram de inventarem um nome assim para um bairro?!
E o Senhor dos Estádios satisfez-se com tamanha malvadez, pelo sofrimento que flagelou as populações que lutaram para ele continuar eternamente no poder. E conclamou os seus amigos para na terra destroçada erguerem estádios e outras desorientadas construções. Só em Angola é que está a dar. É tudo tão fácil. Corre-se com a população e constrói-se. Quem refila leva nos cornos.
O Senhor dos Estádios tem apenas uma ideia fixa: mais estádios, mais futebóis, basquetebóis e caubóis. E o seu reino infestou-se de carniceiros e cães pardieiros que semeiam muitos estádios de futebol, muitos prédios, condomínios, torres e demais desordens. Às populações ordenaram-lhes que se concentrassem nas tendas dos campos de concentração. E que depois serão encaminhadas para as câmaras de gás que sobraram dos nazis.
E o Senhor dos Estádios ordenou aprontar grande negócio nacional e internacional. Calculando afronta da população orientou aos milhões de dólares guardados no cofre de âmbito pessoal, que se gastassem quantias principescas nas polícias e exército para baterem onde dói mais… na população. Chamou mais estrangeiros para apoiarem o plano da devastação populacional final. Estrangeiros, daqueles revolucionários com elevadíssimos salários, e incomensuráveis mordomias. Dividiu com esses agentes o dinheiro do petróleo. E aos seus súbditos tendas… mais nada. As crianças no futuro do amanhã muito incerto choram abandonadas dia e noite, estateladas na macabra tempestade petrolífera.
E o Senhor dos Estádios obrigou os desgraçados das tendas a prepararem, a festejarem os milhões gastos no Can 2010. Difícil é a agua, a luz, sem emprego, e o dinheiro para o pão está cada vez mais difícil. Os preços vão subindo, subindo. Com tal tratamento e agradecimento, os que votaram no Senhor dos Estádios, ele sabe que a cólera os enviará para os céus. Porque para os infernos irão eles. Lenta e seguramente a população escasseará. A prova disso é que já não há espaço nem médicos que cheguem nos hospitais (?).
O Senhor dos Estádios assume que esta gentalha dos casebres chateia muito. E a discriminação é tal, infernal até nos cemitérios. Há-os para ricos e para pobres. Dantes a nossa luta era contra os brancos, agora é entre nós. A única lei que funciona é a da pedra. O demónio tomou conta definitivamente desta cidade. Até os gatos miam tão estridentes, (será alguma vingança, alguma manifestação de protesto? mas, as manifestações estão proibidas, exceptuando as do poder, claro) imitam vozes de criancinhas. É arrepiante, já não são as noites do cio da gataria.
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