quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O poder é eterno


Quem se eterniza no poder envelhece a nação e tudo fica senil. Os malfeitores, os aventureiros e especuladores colam-se como rémoras e chupam o sangue do povo. O conceito de nação desaparece. Tudo esmorece, apodrece. Num caos destes ninguém consegue ter um sono reparador, libertador das forças que permitem a um ser humano descansar para trabalhar. Este estado de coisas não pode continuar, tem que acabar.

Onde se edifica um prédio deles, nasce o terror. Tudo se compõe de pavor. A bestialidade nazi reaparece e uma nova luta de libertação recomeça. É preciso travar o avanço estrangeiro e repor o legítimo poder nacional. O poder está anormal.

A polícia protege o poder, a população é tratada como animais no matadouro… à espera dos vampiros da morte. Que nem sobras deixam. Tudo se amontoa no poder desumano. Sempre gerador dos crimes, de guerra civil.

Ainda subsistem muitas Cubas com dois irmãos no poder. Que ousam dissertar sobre democracia. E estas coisas acabam sempre em tragédia. Porque este governar é uma fábrica de produção em série que fabrica crimes. Eis o poder dos banquetes palacianos que governa a população faminta.

Que desenvolvimento económico e social se espera e nos desespera se tudo é realizado na vigarice. A própria concepção de civilidade nacional e mundial que vivemos é a mais pura e a mais horrenda selva jamais existente na História. E os ventos do Islão conquistam a África.

Pobres angolanos submissos, ainda escravos não libertos que se deixam espoliar, roubar, vigarizar, rapinar. Enquanto os habituais proclamadores, simples fazedores falantes de exercícios intelectuais tentam mas, não são condutores de homens.

Luanda não é uma cidade, é um amontoado de destroços humanos deslocados, forçados.

Imagem: http://alemmarpeixevoador.blogspot.com/

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