Lisboa – Funcionários da
educação conotados ao gabinete do Ministro Pinda Simão atiram
culpas a antiga governadora de Luanda, Francisca do Espírito Santos no que diz
respeito ao terreno da escola primaria “189” cedida para construir a sede
do Banco BESA, na qual a filha do Presidente, Isabel dos Santos e o General
“Kopelipa” se encontram entre os accionistas, para além de outras figuras
do círculo restrito do Presidente da República.
Fonte: Club-k.net
Esquema de venda de escolas
públicas
“Sobre a venda daquela escola, quem vendeu
ao BESA foi a então Governadora Provincial de Luanda, Francisca do
Espírito Santo. Na altura, ela não havia sequer prestado informação sobre
a venda a Delegação Provincial da Educação de Luanda como a municipal”, disse
uma das fontes que condicionou o anonimato.
Francisca do Espírito Santo, segundo a mesma fonte “ordenou apenas que esvaziassem a escola, transferindo os alunos para outros estabelecimento alegando que seriam feitas obras de reabilitação.”
Na altura em que ocorreu a venda do espaço público, a cerca de 4 anos atrás, o semanário AGORA contactou o porta-voz do Governo Provincial de Luanda, Ladislau Silva, mas desconhecia o facto tendo solicitado esclarecimentos a delegação provincial da educação ao qual foi informado que só o responsável pelo protocolo e a então governadora provincial é quem dominavam este dossiê”
Em simultâneo circulam versões em meios do ministério apresentado o delegado provincial da Educação de Luanda, André Soma como figura facilitadora dos esquemas dos terrenos escolares com realce a escola primaria “189”, cedida ao BSEA, que fica localizada na rua 10 de Dezembro, junto à Procuradoria Militar, no cruzamento com a Rua 17 de Setembro, que dá ao Palácio Presidencial.
Ainda na senda das apropriações de vendas de
escolas públicas, para fins particulares, por parte de governantes
angolanos, circulam informações aludindo que o dossiê da
escola 1º de Agosto, localizada no ex - largo da Maianga tem sido
pressionado pelo dono do Colégio Gregório e Semedo para que seja
revertida em seu favor.
A Escola Pioneiro Zeca e a Escola ao lado da ERT que andaram paralisadas foram igualmente compradas por entidades privadas. A escola Mutu Ya Kevela, parada a cerca de cinco anos, é também pronunciada como estando sondadas nas intenções comercias de personalidades ligadas ao regime angolano. Informações oficialmente nunca esclarecidas, aludem que há intenções de se erguer uma Universidade Privada que poderia se chamar algo como Universidade Privada/Técnica José Eduardo dos Santos.
Outra escola pública que também foi vendida a vários anos e convertida em colégio privado, está localizada em frente a Universidade Metodista. Atende hoje pelo nome de Colégio Colina do Sol. Desconhece-se a entidade do Ministério da Educação ou do GPL que terá vendido o estabelecimento do Estado para servir os seus interesses privados.
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