O facto de
um número significativo de estadistas e entidades africanas virem à Luanda
consultar o presidente angolano, demonstra que o nosso país ganhou influência
na resolução de conflitos em África, apurou a RNA.
Tal facto
foi apontado sábado (19/01), em Luanda, pelo analista político, Mário Pinto de
Andrade, que disse que África está a renascer, mas ao mesmo tempo com
conflitos, então é preciso encontrar uma solução para os grandes conflitos no
nosso continente.
“Angola tem
um líder, que é o Presidente José Eduardo dos Santos, que granjeou prestígio ao
nível do nosso continente, pelo facto de nós termos tido uma independência em
guerra, tivemos mais de 27 anos de conflito armado, mas temos de facto 10 anos
de paz”, disse.
O analista
político disse ainda que esse exemplo de reconciliação interna que Angola tem é
um modelo, que pode ser transferido para qualquer país africano, quer dizer
pode ser transferido.
“Esta vinda,
quer do Boni Yayi, quer do presidente da África do Sul e da Presidente da
Comissão da União Africana, todos olham Angola como um país central, um país
estratégico que tem que ser ouvido e que pode aconselhar na resolução dos
conflitos ao nível do nosso continente”, disse.
Angola vista
como país de grande influência na abordagem de assuntos internacionais
Angola é
vista, por alguns estadistas africanos, como um país de grande influência na
abordagem de assuntos internacionais – soube a RNA.
Já a
presidente da Comissão da União Africana, NKosazana Dlamine Zuma, reconhece que
Angola desempenha um papel importante na resolução de vários conflitos que
afectam espaços geopolíticos do continente berço.
“Angola é um
país de grande importância ao nível do Continente, assim como para a União
Africana e, também, devido ao papel que tem desempenhado, de forma activa,
tanto ao nível da África Central como também da União Africana”, disse.
E Nobel da
Paz, Ramos Orta, reconhece que Angola tem influência na abordagem de assuntos
africanos, que estão na agenda internacional.
“Não é
segredo para ninguém que Angola surge, como cada vez mais, uma enorme força no
continente africano pelos recursos naturais que possui, pelo desenvolvimento
extraordinário das últimas décadas e a sua capacidade em se afirmar no contexto
africano”, disse.
Ramos Orta,
sublinhou que a Guiné-Bissau precisa da ajuda de Angola, para a resolução dos
seus problemas.
“Acredito
que com alguma facilidade que se vai retomar a normalizar relações
Guiné-Bissau/Angola, porque Guiné-Bissau precisa de Angola, Angola tem vários
recursos para ajudar Guiné-Bissau”, sublinhou.
RNA
ANGOLA24HORAS.COM
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