sábado, 26 de janeiro de 2013

Angola deve ser um exemplo a seguir por outros países africanos


O facto de um número significativo de estadistas e entidades africanas virem à Luanda consultar o presidente angolano, demonstra que o nosso país ganhou influência na resolução de conflitos em África, apurou a RNA.
Tal facto foi apontado sábado (19/01), em Luanda, pelo analista político, Mário Pinto de Andrade, que disse que África está a renascer, mas ao mesmo tempo com conflitos, então é preciso encontrar uma solução para os grandes conflitos no nosso continente.
“Angola tem um líder, que é o Presidente José Eduardo dos Santos, que granjeou prestígio ao nível do nosso continente, pelo facto de nós termos tido uma independência em guerra, tivemos mais de 27 anos de conflito armado, mas temos de facto 10 anos de paz”, disse.
O analista político disse ainda que esse exemplo de reconciliação interna que Angola tem é um modelo, que pode ser transferido para qualquer país africano, quer dizer pode ser transferido.
“Esta vinda, quer do Boni Yayi, quer do presidente da África do Sul e da Presidente da Comissão da União Africana, todos olham Angola como um país central, um país estratégico que tem que ser ouvido e que pode aconselhar na resolução dos conflitos ao nível do nosso continente”, disse.
Angola vista como país de grande influência na abordagem de assuntos internacionais
Angola é vista, por alguns estadistas africanos, como um país de grande influência na abordagem de assuntos internacionais – soube a RNA.
Já a presidente da Comissão da União Africana, NKosazana Dlamine Zuma, reconhece que Angola desempenha um papel importante na resolução de vários conflitos que afectam espaços geopolíticos do continente berço.
“Angola é um país de grande importância ao nível do Continente, assim como para a União Africana e, também, devido ao papel que tem desempenhado, de forma activa, tanto ao nível da África Central como também da União Africana”, disse.
E Nobel da Paz, Ramos Orta, reconhece que Angola tem influência na abordagem de assuntos africanos, que estão na agenda internacional.
“Não é segredo para ninguém que Angola surge, como cada vez mais, uma enorme força no continente africano pelos recursos naturais que possui, pelo desenvolvimento extraordinário das últimas décadas e a sua capacidade em se afirmar no contexto africano”, disse.
Ramos Orta, sublinhou que a Guiné-Bissau precisa da ajuda de Angola, para a resolução dos seus problemas.
“Acredito que com alguma facilidade que se vai retomar a normalizar relações Guiné-Bissau/Angola, porque Guiné-Bissau precisa de Angola, Angola tem vários recursos para ajudar Guiné-Bissau”, sublinhou.
RNA
ANGOLA24HORAS.COM

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