OJE
As fábricas
de açúcar na Índia, maior produtora mundial depois do Brasil, deverão perder
cerca de 60 mil milhões de rupias (838 milhões de euros) este ano, com os
preços recorde da cana e o incremento das importações a levarem as empresas a
vender abaixo do seu custo de produção.
As unidades localizadas nos estados de Uttar Pradesh e Maharashtra, onde se concentra 65% da produção do país asiático, estão a comercializar o açúcar pelo menos 11% abaixo do preço de custo, avançou ontem à agência Bloomberg Abinash Verma, diretor-geral da associação patronal do setor. Deste modo, os produtores podem apresentar prejuízos financeiros, caso a quebra dos preços do açúcar não seja contida através da interrupção das importações baratas, advertiu Vivek Saraogi, responsável da Balrampur Chini Mills.
Os produtores indianos contestam a política do governo que estabelece limites às vendas de cada fábrica, para controlar os preços do açúcar, enquanto os estados definem taxas para a cana, com o objetivo de ajudar cerca de 50 milhões de agricultores a ganharem mais. A descida dos preços do produto alimentar está a penalizar as margens de lucro de companhias como a Bajaj Hindusthan, Balrampur e Dhampur Sugar Mills, atrasando os pagamentos aos responsáveis pelo cultivo da cana.
As unidades localizadas nos estados de Uttar Pradesh e Maharashtra, onde se concentra 65% da produção do país asiático, estão a comercializar o açúcar pelo menos 11% abaixo do preço de custo, avançou ontem à agência Bloomberg Abinash Verma, diretor-geral da associação patronal do setor. Deste modo, os produtores podem apresentar prejuízos financeiros, caso a quebra dos preços do açúcar não seja contida através da interrupção das importações baratas, advertiu Vivek Saraogi, responsável da Balrampur Chini Mills.
Os produtores indianos contestam a política do governo que estabelece limites às vendas de cada fábrica, para controlar os preços do açúcar, enquanto os estados definem taxas para a cana, com o objetivo de ajudar cerca de 50 milhões de agricultores a ganharem mais. A descida dos preços do produto alimentar está a penalizar as margens de lucro de companhias como a Bajaj Hindusthan, Balrampur e Dhampur Sugar Mills, atrasando os pagamentos aos responsáveis pelo cultivo da cana.
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