Os dois
activistas, Alves Kamulingue e Isaías Kassule, desapareceram em Maio de 2012 em
Luanda, quando tentavam organizar uma manifestação.
António Capalandanda VOA
A UNITA, o principal partido da oposição angolana,
convocou para o mês de Maio de 2013, uma manifestação à escala nacional para
exigir do presidente da república, José Eduardo dos Santos, uma explicação
sobre o desaparecimento de 2 activistas, Isaías Kassule e Alves Kamulingue.
Vitorino Nhany, secretário-geral da UNITA anunciou
durante um comício no Andulo, província do Bié, que marcou o lançamento da
campanha do seu partido para as eleições autárquicas, que os protestos podem
realizar-se, inclusivamente defronte ao palácio presidencial.
“A UNITA vai se pronunciar sobre o caso Kamulingue” afirmou o político, avisando que “ se necessário iremos mobilizar milhões de angolanos para irmos ao encontro daquele que matou ou fez desaparecer Kassule e Kamulingue”.
Os dois activistas, Alves Kamulingue e Isaías Cassule, desapareceram em Maio de 2012 em Luanda, quando tentavam organizar uma manifestação, mas até ao momento não existem pistas sobre o paradeiro ou a existência dos mesmos.
Falando a mais de nove mil pessoas no estádio 11 de Novembro do Andulo, Nhany afirmou que agora a contradição em Angola já não é entre o MPLA e a UNITA.
“A contradição está entre o Sr. José Eduardo dos Santos e todo povo de Angola. Já não é mais contra o MPLA” disse o político acrescentando que “ não devemos meter no mesmo saco MPLA e José Eduardo dos Santos. José Eduardo dos Santos é a pior figura da situação que nós estamos a atravessar em Angola.”
À Voz da América, aquele dirigente partidário explicou que em Maio completa-se um ano sobre o desaparecimento dos dois activistas e a situação se torna cada vez mais preocupante porque mão há rasto da sua existência.
“ Nós achamos que a UNITA deve servir de vanguarda para mobilizar os angolanos no sentido de persuadir aquele que não quer dar resposta relativamente a situação de Alves Kamulingue e Isaías Kassule. Esta é posição da UNITA enquanto maior partido na oposição não pode continuar que os autores dessa situação estejam incólumes.”
Nhany diz ainda que, o seu partido não teme represálias caso saia as ruas e acusou ainda, o político do MPLA, Bento Kangamba, de ser umas das pessoas de confiança de Eduardo dos Santos por conduzir uma das milícias pró-governamentais que tem vindo a reprimir manifestantes desde 2011.
Autoridades governamentais e a procuradoria-geral realizaram, recentemente duas reuniões com familiares e amigos dos desaparecidos, mas estes afirmam que as mesmas forem inconclusivas – dado que não se sabe se Kamulingue e Cassule estão mortos ou vivos, e se estiverem vivos, em que local se encontrarão.
“A UNITA vai se pronunciar sobre o caso Kamulingue” afirmou o político, avisando que “ se necessário iremos mobilizar milhões de angolanos para irmos ao encontro daquele que matou ou fez desaparecer Kassule e Kamulingue”.
Os dois activistas, Alves Kamulingue e Isaías Cassule, desapareceram em Maio de 2012 em Luanda, quando tentavam organizar uma manifestação, mas até ao momento não existem pistas sobre o paradeiro ou a existência dos mesmos.
Falando a mais de nove mil pessoas no estádio 11 de Novembro do Andulo, Nhany afirmou que agora a contradição em Angola já não é entre o MPLA e a UNITA.
“A contradição está entre o Sr. José Eduardo dos Santos e todo povo de Angola. Já não é mais contra o MPLA” disse o político acrescentando que “ não devemos meter no mesmo saco MPLA e José Eduardo dos Santos. José Eduardo dos Santos é a pior figura da situação que nós estamos a atravessar em Angola.”
À Voz da América, aquele dirigente partidário explicou que em Maio completa-se um ano sobre o desaparecimento dos dois activistas e a situação se torna cada vez mais preocupante porque mão há rasto da sua existência.
“ Nós achamos que a UNITA deve servir de vanguarda para mobilizar os angolanos no sentido de persuadir aquele que não quer dar resposta relativamente a situação de Alves Kamulingue e Isaías Kassule. Esta é posição da UNITA enquanto maior partido na oposição não pode continuar que os autores dessa situação estejam incólumes.”
Nhany diz ainda que, o seu partido não teme represálias caso saia as ruas e acusou ainda, o político do MPLA, Bento Kangamba, de ser umas das pessoas de confiança de Eduardo dos Santos por conduzir uma das milícias pró-governamentais que tem vindo a reprimir manifestantes desde 2011.
Autoridades governamentais e a procuradoria-geral realizaram, recentemente duas reuniões com familiares e amigos dos desaparecidos, mas estes afirmam que as mesmas forem inconclusivas – dado que não se sabe se Kamulingue e Cassule estão mortos ou vivos, e se estiverem vivos, em que local se encontrarão.
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