domingo, 27 de janeiro de 2013

Angola: Veteranos querem mais valorização e reconhecimento


Nos últimos tempos várias manifestações públicas têm sido realizadas por antigos combatentes.
Agostinho Gayeta VOA
Cinquenta e dois anos depois do início das revoltas, muitos sobreviventes das lutas da independência nacional clamam por melhores condições de vida.

Os antigos guerreiros pretendem integração social, mais valorização e reconhecimento da sociedade e sobretudo do governo, a quem cabe a definição de políticas para o que compensem a sua entrega total por uma causa nobre: a liberdade da pátria.

Nos últimos tempos várias manifestações públicas têm sido realizadas por antigos combatentes e veteranos da pátria. O último protesto público teve lugar a 10 de Janeiro deste ano defronte a sede da Caixa de Segurança Social das Forças Armadas Angolanas e foi em reivindicação ao atraso dos ordenados do mês de Dezembro de 2012 e o subsídio de Natal.

O protesto aconteceu numa altura que circulavam em alguns órgãos de informação, notícias segundo as quais foram desviados da Caixa de Segurança Social avultadas somas monetárias supostamente por altas patentes das Forças Armadas Angolanas, o que causou um sentimento de revolta aos ex-militares.

O General Pascoal Miguel Zombo “ Diló” Director Nacional de Educação Patriótica e Preservação do Legado Histórico do Antigo Combatente que falava em entrevista a uma rádio local disse reconhece haver atraso no pagamento das pensões e consente as dificuldades por que passam muitos antigos guerreiros da pátria.

Ao falar da necessidade de valorização daqueles que lutaram pela liberdade do povo angolano e pela independência do país, o professor universitário Venceslau Kacesse recuou no tempo para explicar a dimensão das lutas de libertação nacional.

O académico exorta reconhecimento daqueles que se empenharam pela liberdade da pátria, para dignificação da história de Angola.
Imagem: Manifestação dos veteranos de guerra em Luanda, Angola (Junho 2012)

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