Presidente
sugeriu que "existem militantes que não tratam os assuntos de forma
objectiva colocando questões pessoais acima dos interesses gerais"
Venâncio Rodrigues VOA
O presidente angolano, admitiu haver problemas de
relacionamento entre os militantes do MPLA que ocupam funções partidárias e
político-administrativas, particularmente em Luanda, onde disse “a situação é
muito mais grave”.
José Eduardo dos Santos, que raramente expõe
publicamente as rixas internas do seu partido, fez estas declarações, em
Luanda, na abertura de mais uma reunião do comité central do seu partido.
O presidente do MPLA, sugeriu que existem militantes que não tratam, no exercício das suas obrigações, os assuntos de forma objectiva, colocando questões subjectivas e pessoais acima dos interesses gerais, o que provoca contradições, atritos e incompatibilidades com outros quadros.
“A situação mais grave é a que temos hoje na cidade de Luanda, onde estas contradições e incompatibilidades do género estão a prejudicar o trabalho do partido e do estado”, afirmou.
Segundo o líder do MPLA, a situação é demasiado evidente ao nível dos municípios e comunas, particularmente nos grandes centros urbanos e nas grandes cidades revelando que já houve problemas no Uíge, na Lunda-Norte e mais recentemente, em Cabinda e no Cuando-Cubango.
Entretanto o docente universitário, Celso Malavoloneke disse à VOA que o desabafo de Eduardo dos Santos revela “ alguém que já não sabe o que fazer”.
O presidente do partido governamental anunciou que o bureau político vai tomar “medidas que se impõem” deixando a entender, nas entrelinhas, que alguns responsáveis e quadros que compõem os diferentes departamentos do executivo, saído das eleições de 2012, podem ser substituídos por outros.
O presidente do MPLA, sugeriu que existem militantes que não tratam, no exercício das suas obrigações, os assuntos de forma objectiva, colocando questões subjectivas e pessoais acima dos interesses gerais, o que provoca contradições, atritos e incompatibilidades com outros quadros.
“A situação mais grave é a que temos hoje na cidade de Luanda, onde estas contradições e incompatibilidades do género estão a prejudicar o trabalho do partido e do estado”, afirmou.
Segundo o líder do MPLA, a situação é demasiado evidente ao nível dos municípios e comunas, particularmente nos grandes centros urbanos e nas grandes cidades revelando que já houve problemas no Uíge, na Lunda-Norte e mais recentemente, em Cabinda e no Cuando-Cubango.
Entretanto o docente universitário, Celso Malavoloneke disse à VOA que o desabafo de Eduardo dos Santos revela “ alguém que já não sabe o que fazer”.
O presidente do partido governamental anunciou que o bureau político vai tomar “medidas que se impõem” deixando a entender, nas entrelinhas, que alguns responsáveis e quadros que compõem os diferentes departamentos do executivo, saído das eleições de 2012, podem ser substituídos por outros.
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