segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Até o carapau nos espoliaram


Não há países pobres. Há é governantes idiotas que nunca saberão o que é governar.

E com o analfabetismo ímpar que o MPLA forçou e segue no mesmo batucar. Exterminou a população angolana. Reduziu-a ao zero, a um Zé-ninguém. E nos discursos oficiais ou não, os representantes dos agora eleitos de Deus na Terra, os governantes do MPLA sentem-se orgulhosos, extremamente felizes por tal feito.

Não são os prédios, as torres, os condomínios e os estádios mal concebidos e mal erigidos pela FAMÍLIA e seus asseclas criminosos que lhes retiram o estatuto de mais um estado falhado.

Nesta conjuntura de zorra total, os honestos amealham para construírem casebres. E as matilhas de cães ferozes nacionais e internacionais afastam-se dos seus palácios inseguros rodeados de seguranças. E destroem, fazem voltar ao pó a pobreza a que condenam o povo. Agora pária, estrangeiro.

Maravilhoso é viver num casebre porque honesto. Maldição é viver em palácios construídos com o roubo, a espoliação descarada num endocolonialismo e pode-se dizer, racismo negro.

E pomposamente o MPLA oferece-nos as mesmas condições de guerra: a luz a tartamudear, a água a pingar, a telefonia móvel celular e Internet similar e tudo o que é mal-estar. Corrompem a Nação, finalmente corrompem também a religião. Eram ateus, agora convertem-se, corrompem o cristianismo. Só pode ser a doença de Alzheimer.

Estão estes escravocratas exactamente como no colonialismo. Quando os nacionalistas alvoreciam e proclamavam a revolta popular e depois o fim da escravidão e a independência. Afinal a história repete-se. O MPLA revendeu-nos aos subimperialistas portugueses e brasileiros e ao imperialismo chinês. É extremamente bizarro, forças de ocupação que se dizem que investem em Angola.

E corromperam, até o mar venderam às frotas de navios estrangeiros. Extinguiram o peixe, o carapau acabou. Extinguem tudo e nem uma sobra nos deixam.

Imagem. Folha8

2 comentários:

palavrassemjeito disse...

Começo por dizer que compreendo o seu texto e concordo genericamente com ele, todavia, acho que relativamente a investimentos de caracter lusófono, sejam eles de Portugal, Brasil, Guiné, Moçambique ou outro país, têm um outro fundamento que um investimento Chinês, Americano ou Russo, cujo o objectivo é claramente o de espoliar as riquezas da nossa terra.
Gosto da sua forma franca de escrever.
Convido-a a visitar o meu blog.
http://palavrassemjeito.blogspot.com

Calcinhas de Luanda disse...

Pelos visto o que o EME apenas soube fazer foi emular o colonialismo no seu pior. Mas não só é o EME que não presta, os outros dois movimentos são de igual calibre. É perverso concluir que a saída dos portugueses e seus descendentes (angolanos brancos) de Angola apenas deixou o país mais pobre. Foi um erro gravísimo para Angola e para a maioria da população negra, como a evidência experimental o demonstra ao fim de três décadas. Dever-se-ia ter tentado manter essas pessoas em Angola a trabalhar para o bem estar comum, controlando de forma séria o seu então poderio. Mas não, mandaram-nos embora para poderem ficar com "as riquezas deles e distribuílas pelo povo" e foi o que se viu, um bando de cleptomaníacos tomou conta do país. Agora é, Oh tio! Oh tio! A culpa é dos bancos e dos brancos que vêm do hemisfério norte. Pois é, colonos ou não, os que estavam radicados em Angola talvez tivessem mais amor ao país do que os grande amigos internacionalistas (Cuba, etc.) e os grandes parceiros económicos de agora.
Não há imaginação para arranjarem desculpa melhor? É evidente que se um bando de piratas tomou o poder em Angola, estes piratas vão trazer para o país outros patifes de igual calibre cujo único objectivo é o lucro máximo e imediato.
Passou-se de uma loucura de um império pluricontinental para a loucura da roubalheira desenfreada. Venho o diabo e escolha!