Não desisto da desgraça enquanto existir a miséria
Estou na penitência, na negra existência do zénite
Não há ninguém que se disponha a lutar
e só pensar que existe sempre alguém
iluminado
Existirá sempre alguém que nos mostra
o despertador
Existirá sempre um Velho Mundo
O Novo Mundo, já ancestral descoberto
Com o desejo de acabar, alienar a nossa raça
cumpriu-se
Em breve passaremos a armazém zoológico extinto
A filme de dinossauros e pterodáctilos
Assim foi com os Índios americanos
com todos
Uma exterminação democraticamente eleita
porque imperfeita
O ouro negro é muito valioso. Eu dourada de negro não
Fizeram com que os meus feitiços perdessem o poder,
um feitiço atómico destronou-me
Sou bela como flora fora
E que se decrete para sempre
As mulheres belas, a beleza delas será para sempre
Plantada no jardim Universal
no regadio da aurora polar
Apesar de tudo a suave brisa marítima
paira sob o meu semblante
E por vezes as montanhas me parecem humanas
Quem diria que nas grandes viagens
parecemos mais humanos
Quem diria que os seres humanos
perdem-se na aventura
Quem diria que dos intermináveis diálogos
nos tornamos desumanos, selvagens, doces e amargos
Quem diria que não podemos sobreviver
sem insónias
Quem diria que do encorpado final
vinhateiro ficaria uma doce recordação
O apogeu, o fausto do Velho Mundo contendia
Não entendia a recente civilização, nova do Novo Mundo
A época medieval destruiu os resquícios
das antigas civilizações, e o homem aprendeu fortemente
a cultivar o instinto mortal
De rasgar, destruir os povos que viviam em harmonia com a Natureza
A gritaria assustava a vida dos mares, dos rios, das montanhas, das florestas:
«Onde está o ouro!?.. Onde está o ouro!?»
A inocência do húmus na terra guardava-o
Os milhares de cadáveres humanos que não atribuíam valor ao metal da discórdia foram martirizados e abandonados na terra virgem, insatisfeita.
A Natureza iniciou a revolta gigantesca que perdura, perdurará, até apagar a tocha do incandescente humano.
Não mates para não seres morto!
Imagem: Folha8
Estou na penitência, na negra existência do zénite
Não há ninguém que se disponha a lutar
e só pensar que existe sempre alguém
iluminado
Existirá sempre alguém que nos mostra
o despertador
Existirá sempre um Velho Mundo
O Novo Mundo, já ancestral descoberto
Com o desejo de acabar, alienar a nossa raça
cumpriu-se
Em breve passaremos a armazém zoológico extinto
A filme de dinossauros e pterodáctilos
Assim foi com os Índios americanos
com todos
Uma exterminação democraticamente eleita
porque imperfeita
O ouro negro é muito valioso. Eu dourada de negro não
Fizeram com que os meus feitiços perdessem o poder,
um feitiço atómico destronou-me
Sou bela como flora fora
E que se decrete para sempre
As mulheres belas, a beleza delas será para sempre
Plantada no jardim Universal
no regadio da aurora polar
Apesar de tudo a suave brisa marítima
paira sob o meu semblante
E por vezes as montanhas me parecem humanas
Quem diria que nas grandes viagens
parecemos mais humanos
Quem diria que os seres humanos
perdem-se na aventura
Quem diria que dos intermináveis diálogos
nos tornamos desumanos, selvagens, doces e amargos
Quem diria que não podemos sobreviver
sem insónias
Quem diria que do encorpado final
vinhateiro ficaria uma doce recordação
O apogeu, o fausto do Velho Mundo contendia
Não entendia a recente civilização, nova do Novo Mundo
A época medieval destruiu os resquícios
das antigas civilizações, e o homem aprendeu fortemente
a cultivar o instinto mortal
De rasgar, destruir os povos que viviam em harmonia com a Natureza
A gritaria assustava a vida dos mares, dos rios, das montanhas, das florestas:
«Onde está o ouro!?.. Onde está o ouro!?»
A inocência do húmus na terra guardava-o
Os milhares de cadáveres humanos que não atribuíam valor ao metal da discórdia foram martirizados e abandonados na terra virgem, insatisfeita.
A Natureza iniciou a revolta gigantesca que perdura, perdurará, até apagar a tocha do incandescente humano.
Não mates para não seres morto!
Imagem: Folha8
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